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Congresso em Foco
21/10/2009 15:32
Edson Sardinha
Os senadores da oposição vão tentar nova estratégia para ouvir mais uma vez a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira sobre o suposto encontro com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no ano passado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou hoje (21) três requerimentos de convocação da ministra e da ex-secretária da Receita.
Os oposicionistas articulam votar um requerimento de convite para que Lina deponha em uma das comissões da Casa quando os senadores da base aliada estiverem menos mobilizados, ao contrário do que ocorreu hoje.
DEM e PSDB argumentam que há um fato novo que justifica a tomada de um novo depoimento. Em entrevista à revista Veja, a ex-secretária da Receita disse recentemente ter encontrado a agenda em que estaria registrada a data do encontro com a ministra.
Em depoimento prestado na CCJ em agosto, Lina afirmou que a ministra pediu que as investigações envolvendo empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tivessem "celeridade".
Na ocasião, Lina disse não ter como precisar a data do encontro, pois não havia encontrado a agenda onde estava registrado o compromisso com a ministra. Dilma e o presidente Lula cobraram, na época, a apresentação da agenda, já que não havia registro do encontro na Casa Civil. O presidente e a ministra sustentam que o encontro e a conversa jamais ocorreram.
Pela manhã, a CCJ rejeitou dois requerimentos que chamavam Dilma a se explicar novamente no colegiado. Uma terceira proposta rejeitada convidava Lina Vieira a prestar novos esclarecimentos. Os oposicionistas reclamaram da conduta do vice-presidente do colegiado, o governista Wellington Salgado (PMDB-MG), que, segundo eles, trabalhou pela rejeição dos requerimentos. O presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), não estava presente na reunião.
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