Em audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (12) que a estrutura tributária brasileira "é injusta, ineficiente e irracional". Na opinião dele, a carga tributária do país atrapalha os investimentos. Questionado em relação às tarifas bancárias, Mantega afirmou que o governo procura criar condições de diminuir as taxas cobradas pelos bancos estimulando a concorrência. Segundo o ministro, o cliente de serviços bancários deve prestar atenção ao que paga. Ele também afirmou que a mudança no cálculo do rendimento da poupança teve de ser adequada à queda da taxa de juros no país, para que desta forma fosse evitada a entrada de grandes investidores na poupança. Desempenho chinês Mantega também afirmou que o país vive um de seus melhores momentos na economia. Para ele, as vendas no varejo registram um "desempenho chinês". Segundo o ministro, a previsão de crescimento da economia neste ano é de 4,7%. "Não sou quem está falando isso. É o mercado", afirmou. O ministro também ressaltou a baixa vulnerabilidade externa do Brasil. De acordo com ele, o superávit comercial em 2007 deve chegar perto dos US$ 40 bilhões. O ministro também destacou a “revolução” na oferta de crédito que, segundo ele, duplicou de 2002 para cá. (Rodolfo Torres)
Mantega diz que estrutura tributária é "injusta"
12/7/2007
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