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Congresso em Foco
12/7/2007 | Atualizado às 9:33
O empresário Nenê Constantino, dono do cheque de R$.231.155,60 do Banco do Brasil descontado pelo ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) no BRB, decidiu depositar o "troco" do empréstimo de R$ 300 mil ao ex-governador do DF em sua conta no BB. A transação foi registrada no último dia 3, três meses e vinte dias depois de o saque ter sido feito.
Segundo nota divulgada pela assessoria de Constantino, o R$ 1.931.155,60 estava guardado em espécie: "O dinheiro, por simples comodidade de minha parte, ficou guardado em espécie e devidamente contabilizado. No entanto, em função de toda a polêmica, para evitar distorções ainda maiores, resolvi depositá-lo em agência bancária do Banco do Brasil onde possuo conta corrente, o que fiz no último dia 3 de julho, num valor total de R$ 1.931.155,60", diz o texto, assinado pelo empresário.
Roriz foi flagrado tratando com o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura da divisão dos R$ 2,2 milhões. Em sua defesa, o ex-senador afirmou que o cheque era de Constantino e que o havia descontado no BRB por comodidade, para pegar um empréstimo de R$ 300 mil e devolver o restante ao dono.
Para a Polícia Civil, porém, o dinheiro pode ser fruto de pagamento de propina em troca da mudança de destinação de um terreno vendido pelo ex-deputado Wigberto Tartuce a uma empresa ligada à Constantino. Além de Roriz, Gim Argello (PTB-DF), seu primeiro suplente no Senado, também estaria envolvido no esquema. (Carol Ferrare)
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