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Congresso em Foco
5/7/2007 | Atualizado às 16:13
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), confirmou hoje que a reforma política segue na pauta do Plenário, mesmo depois de, em reunião hoje de manhã, o Conselho Político decidir adiar a votação para agosto. Chinaglia insistiu que cabe a ele elaborar a pauta de votações do Plenário e disse considerar um dever manter a reforma na ordem do dia.
"Se prevalecer a idéia de que não tem mais nada para fazer, isso terá de ser dito no plenário. Se a base aliada decidir que não vai votar, vai ter que apresentar requerimento na sessão", disse Chinaglia. O Conselho Político é composto por representantes dos partidos da base aliada do governo e a decisão de votar a reforma antes do recesso parlamentar, marcado para começar no dia 17, foi tomada de comum acordo entre a base e a oposição.
"Bicicleta com pneu furado"
Para o líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), a falta de consenso inclusive na base levou a reforma política para o "beleléu". Ao deixar a reunião do Conselho Político, ele disse acreditar que o Congresso dificilmente fará mudanças importantes no sistema eleitoral e, no máximo, tratará da questão da fidelidade partidária.
"Pensávamos que sairíamos da reforma em uma Mercedes. Com a discussão já aceitávamos um fusquinha. Mas chegamos à conclusão que se trata de uma bicicleta com pneu furado. Ou seja, vamos ficar na mesma", ironizou.
Depois de rejeitar o voto em lista na semana passada, os deputados decidiram ontem adiar a votação do financiamento público de campanha inicialmente para hoje.
Havia sessão extraordinária marcada para a manhã de hoje, mas ela foi adiada por falta de quórum. Como, segundo o segundo vice-presidente da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), a sessão iniciada há pouco seria dedicada exclusivamente à discussões, sem votação, o Plenário só deve seguir com a apreciação da reforma na próxima semana. (Carol Ferrare)
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