Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/6/2007 | Atualizado às 19:08
A Secretaria-Geral do Congresso confirmou no início desta noite (14) que não há assinaturas suficientes de deputados para a instalação da CPI da Navalha. Os deputados Lindomar Garçon (PV-RO) e Edmar Moreira (DEM-MG) retiraram os seus nomes do requerimento que pedia a instalação da comissão.
Além deles, a assinatura do deputado Paulinho da Força (PDT-SP) apresentou problema. A assessoria do deputado pedetista confirmou ao Congresso em Foco o nome do parlamentar no requerimento que pede a criação da CPI. Segundo eles, o problema foi que o deputado assinou como Paulinho da Força, e o seu nome parlamentar atualmente é Paulo Pereira da Silva. Ainda de acordo com a assessoria de Paulinho, a mudança do nome parlamentar foi feita há cerca de um mês a pedido do próprio Congresso.
O Congresso em Foco tentou localizar os deputados Lindomar Garçon e Edmar Moreira, mas como eles estão viajando para os respectivos estados, não foram encontrados.
Como o requerimento apresentado ontem (leia mais) contava com 172 assinaturas de deputados, uma a mais do que o mínimo necessário (171), ele agora conta com um número insuficiente de parlamentares na Câmara, 169. No Senado, 30 parlamentares assinaram o requerimento – são necessárias 27 assinaturas.
Se a CPI da Navalha (que seria mista, composta por deputados e senadores) não for instalada, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), aventa a possibilidade de criar uma comissão de inquérito naquela Casa. Para isso, contudo, é necessário recolher novas assinaturas.
Esperança
O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), um dos que recolheram assinaturas na Câmara, minimizou a retirada dos nomes de Edmar Moreira e Lindomar Garçon. Segundo ele, há esperança para a CPI ser criada enquanto houver prazo regimental. "Da mesma forma que houve retirada, vamos buscar patriotas para assinar pela investigação", disse.
A secretária-geral do Senado, Cláudia Lira, disse que a CPI será oficialmente arquivada (ou instalada, se conseguir apoio suficiente) depois de despacho do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), o que deve ocorrer na terça-feira da semana que vem. (Carol Ferrare, Lucas Ferraz e Rodolfo Torres)
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil