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Congresso em Foco
31/5/2007 | Atualizado às 20:58
O secretário de Infra-estrutura do Maranhão, Ney de Barros Bello, pediu hoje (31) exoneração do cargo. Ele é um dos suspeitos de envolvimento com um grupo de pessoas acusadas pela Operação Navalha da Polícia Federal de fraudar obras públicas.
Na carta encaminhada ao governador do estado, Jackson Lago (PDT), ele afirma estar tranqüilo e confiante na Justiça. Ney de Barros é suspeito de elaboração pareceres favoráveis às medições apresentadas pela construtora Gautama, apontada pela PF como chefe do esquema de fraudes em licitações, para construção de pontes no Maranhão.
Ele estava afastado do cargo desde segunda-feira (28), a pedido da ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon, e ocupava o cargo há 1 ano e 10 meses. (Rodolfo Torres)
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Emendas de Renan beneficiaram Mendes Júnior
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) apresentou, em maio de 2004 e junho de 2005, três emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias em benefício da empreiteira Mendes Júnior. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a obra era a construção de um cais de contêineres no porto de Maceió (AL).
Orçada em R$ 46,5 milhões, a obra foi contestada pelo Tribunal de Contas da União, que ordenou, em 2005, tomada de contas especial para averiguar possíveis irregularidades.
Segundo a Folha, quando Renan fez a primeira emenda, em 2004, a obra - iniciada em 2001- estava parada por falta de verba. O senador pediu, então, o aumento de 1% da meta de construção anual do cais. Graças ainda a uma emenda do ex-deputado João Caldas (PR-AL), a determinação na LDO daquele ano foi de fazer 24% do cais.
Em 2005, com a obra ainda parada, Renan propôs duas emendas à LDO em favor da construção do cais. Ambas foram parcialmente aprovadas. Na primeira, Renan pediu um acréscimo da meta de construção de 20%. Na segunda, acréscimo de 50%. No final, a lei previu que 8% do cais deveria ser construído no ano.
Por meio da assessoria, Renan disse que não se lembra de todas as suas emendas à LDO e que "vai continuar lutando para levar recursos para Alagoas". A Mendes Júnior negou qualquer influência sobre Renan e disse que o recente repasse de verbas mostra que as irregularidades apontadas pelo TCU não foram comprovadas. (Carol Ferrare)
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