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Congresso em Foco
10/4/2007 | Atualizado às 13:28
A avaliação positiva do governo Lula subiu para 49,5% e atingiu o terceiro melhor índice desde o início de seu primeiro mandato. Já o desempenho pessoal do presidente foi considerado positivo por 63,7% dos entrevistados, a maior desde janeiro de 2003, quando Lula tomou posse. Na ocasião, esse índice chegou a 56,6%. Desde então, a maior aprovação havia sido registrada em agosto daquele mesmo ano (43,6%).
É o que revela pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje (10). O levantamento também mostra que o Congresso é a instituição que goza de menor confiança entre os cidadãos brasileiros. Para apenas 1,1% dos entrevistados, a Câmara e o Senado são confiáveis.
A Igreja é a instituição que inspira maior confiança (37,2%), seguida pelas Forças Armadas (16,5%), pela imprensa (11,2%), pela Justiça (9,5%), pelo governo federal (5,0%) e pela polícia (3,4%).
Além de ter aumentado o número dos que aprovam a gestão do presidente, diminuiu a percentagem da população que avalia negativamente o governo Lula. De 15,6%, em agosto de 2006, a rejeição passou para 14,6%. Já a avaliação regular do governo caiu de 39,5% para 34,3%.
Para 54,8% dos entrevistados, os próximos quatro anos do governo Lula serão melhores do que os do primeiro mandato. Na avaliação de 19,6%, serão piores. Outros 18,7% acreditam que será igual.
Crise aérea
Mas nem tudo são flores para o governo. A pesquisa CNT-Sensus perguntou quem seria o maior responsável pela crise aérea. Para 25,8%, o maior culpado é o governo federal.
Cerca de 15% consideram os controladores de vôo os maiores responsáveis, enquanto 10% atribuem a culpa às companhias aéreas, 9,9% à Aeronáutica e 9,3%, à Infraero. Segundo a pesquisa, 54,9% dos entrevistados têm acompanhado atentamente o noticiário sobre a crise aérea e 27,1% apenas ouviram falar dela.
Violência
Também aumentou a percepção da violência. Nove em cada dez entrevistados (90,9%) acreditam que a violência aumentou. Aproximadamente 60% acham que a segurança pública piorou.
Cerca de 30% atribuem a responsabilidade pela segurança pública ao governo federal e 16,7% aos governos estaduais. As prefeituras são responsabilizadas por 12,6% dos entrevistados.
A maior parte dos entrevistados atribui a violência à pobreza e à miséria (24,1%). Também foram lembradas como causas da violência urbana as falhas na Justiça (19,1%), o tráfico de drogas (19%), as leis brandas (15%), a corrupção policial (11%) e a falta de policiamento (7,6%).
O CNT-Sensus ainda ouviu os entrevistados sobre a pena de morte. A aprovação para esse tipo de pena subiu de 43,7%, em maio de 2003, para 49%. Já a redução da maioridade penal – que em dezembro de 2003 tinha o apoio de 88,1% das pessoas ouvidas pelo instituto – é defendida agora por 81,5% dos entrevistados. Já os contrários à mudança na lei subiram de 9,3% para 14,3%.
Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa CNT/Sensus. (Carol Ferrare)
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