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Congresso em Foco
5/1/2007 6:31
Reportagem da Folha de S. Paulo diz que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai exigir das companhias aéreas a elaboração de planos de contingência, com a previsão de aeronaves de reserva em solo, para evitar que overbooking e falhas operacionais causem novos transtornos nos aeroportos.
De acordo com os repórteres Iuri Dantas e Leila Suwwan, caso sejam obrigadas a adotar esse tipo de plano, as empresas pretendem repassar os custos aos passageiros a médio prazo e de forma diluída. A Anac, por sua vez, negou que a medida possa causar o aumento de preço dos bilhetes porque haveria economia com outras despesas, como indenização de passageiros.
A Anac vai publicar uma resolução antes do Carnaval com um modelo a ser seguido pelas aéreas. A idéia é que as companhias se preparem para diversos tipos de emergência operacional num prazo de seis meses.
De acordo com a agência, se a frota de uma companhia tiver um desfalque imprevisto, será possível acionar aviões de reserva. A crise registrada no mês passado foi detonada pela TAM porque seis aviões da companhia apresentaram defeitos que impediram a decolagem. Dois dias de caos aéreo depois, a empresa teve de fretar aviões da Força Aérea e de concorrentes para conseguir transportar passageiros retidos nos aeroportos.
"Se a empresa não tem ‘back-up’, acontece o efeito bola de neve", disse o presidente da Anac, Milton Zuanazzi. A agência não determinou ainda quantas aeronaves reservas as empresas deverão manter. Também não citou medidas de contingência para a Aeronáutica e para a Infraero, que cuidam do controle do espaço aéreo e dos aeroportos.
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