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Congresso em Foco
13/11/2006 | Atualizado às 20:00
O deputado Ricardo Berzoini (SP), presidente licenciado do PT, admitiu hoje (13), de acordo com reportagem do portal G1, que pode ter conversado com Oswaldo Bargas no período de negociação de compra do dossiê que envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. No entanto, o petista nega que tenha discutido esse assunto.
"Conheço o Bargas há mais de 20 anos. Se ele tentou falar comigo e conseguiu, não tratamos deste assunto do dossiê porque reafirmo que não tinha conhecimento disso", afirmou o petista.
De acordo com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje, Bargas ligou pelo menos 16 vezes para Berzoini nos dias 12 e 13 de setembro. Bargas foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho na época em que Berzoini comandou a pasta, e é apontado pela PF como um dos mentores da compra do documento contra os tucanos.
Berzoini disse que a maioria dessas ligações foram "tentativas" de contato com ele. "Não posso dizer que falei ou não falei com ele porque não me lembro. No meio de um dia com 100 ligações, é natural que não me lembre". "Desde o começo das investigações, vazam para a imprensa teses sobre o caso. Posso reafirmar que não tenho nada com isso", complementou.
Em relação à saída de Gushiken do governo, Berzoini declarou: "Foi uma decisão pessoal". "Os problemas enfrentados por ele são naturais da vida pública", disse. O deputado afirmou que o presidente Lula tem "um time forte de ministros" e que "continua confiante no seguimento de seu governo".
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