De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste primeiro mês de campanha, os candidatos (para todos os cargos) de todo o país declararam arrecadação total de R$ 152,727 milhões. Quanto aos comitês nacionais e regionais, a arrecadação foi de R$ 27,582 milhões (o equivalente a 18% da receita dos candidatos). Já as despesas dos candidatos no mesmo período somaram R$ 76,501 milhões. Cerca de 23% a mais do que os comitês, que não passaram de R$ 17,608 milhões. Essas informações se referem a apenas 60% dos elegíveis, que foram os que apresentaram as contas parciais da campanha.
O TSE divulgou no dia 20 de julho o total de gastos máximos informados pelos candidatos para as campanhas eleitorais deste ano, que foi de R$ 19,79 bilhões. A estimativa foi baseada nos dados dos candidatos cadastrados até o dia 18 de julho. Como a Justiça Eleitoral tem até o dia 23 de agosto para julgar os pedidos de registro de candidaturas, a previsão de gastos pode mudar.
Os mais ricos
Os comitês dos partidos que possuem candidato à presidência da República alcançaram a maior soma de recursos arrecadados nesse primeiro mês de campanha, que foi de R$ 7,343 milhões. Eles também lideraram o quesito despesas com R$ 6,085 milhões.
Com relação aos estados, São Paulo foi a unidade da federação onde os candidatos contabilizaram maior receita (R$ 24.211.693,87) e despesas (R$ 11.597.662,68). O mesmo fato se repetiu na arrecadação dos comitês (R$ 5.395.829,80). No entanto, no quesito despesas, os comitês do Ceará ultrapassaram os de São Paulo tendo R$ 2.460.131,97 contra os R$ 1.460.769,87 gastos pelos paulistas.
Quanto aos candidatos, os pertencentes aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia ficaram, respectivamente, em segundo, terceiro e quarto lugar. Em Minas, os elegíveis arrecadaram R$ 13.756.178,21 e gastaram R$ 6.217.534,43; no Rio, R$ 12.231.569,72 e R$ 6.192.382,62; e na Bahia, R$ 8.430.051,41 e R$ 3.973.218,99.