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PT ameaça ir ao STF contra relatório da CPI

Congresso em Foco

19/6/2006 18:07

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A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), admitiu hoje a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a CPI dos Bingos aprove amanhã o relatório do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN). A senadora também admitiu que o partido pode recorrer à Justiça no caso de aprovação do voto em separado apresentado pelo líder da oposição, Álvaro Dias (PSDB-PR).

"É possível ter recurso da bancada como pode ter das pessoas atingidas. Há coisas naquele relatório que qualquer banca de advogados pode derrubar", afirmou a senadora. Em seu relatório, Garibaldi recomenda o indiciamento de 79 pessoas e quatro empresas. Entre as pessoas citadas por ele, está o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, acusado de comandar um esquema de corrupção em Ribeirão Preto (SP).

Dias, por sua vez, insiste no pedido de indiciamento do ex-ministro José Dirceu e do chefe de gabinete do presidente Lula Gilberto Carvalho. Os dois aparecem no relatório, mas, segundo Garibaldi, não há provas da participação deles no esquema de corrupção montado em Santo André, que teria resultado no assassinato do prefeito Celso Daniel.

De acordo com Ideli, mesmo que o PT não ingresse com recurso judicial, os próprios citados poderão contestar o relatório na Justiça.

Ex-líder do partido no Senado, Tião Viana (AC) acredita que é possível que a comissão termine os trabalhos sem um relatório aprovado. Esse cenário seria factível, na opinião dele, caso a oposição não tenha votos suficientes para aprovar o relatório oficial.

O presidente da CPI, Efraim Morais (PFL-PB), disse ter confiança de que o relatório será aprovado. Pelos seus cálculos, o placar nesta terça-feira será sete a sete. Caberia a ele, como presidente, desempatar. "O relatório será aprovado com o meu voto de Minerva", afirmou.

Para isso, Efraim conta com o apoio de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e de Augusto Botelho (PDT-RR). A posição de ambos, por enquanto, é uma incógnita para governo e oposição.

O governo, durante a parte final da CPI, teve maioria para aprovar e derrubar requerimentos de seu interesse. No entanto, os governistas não têm segurança se essa vantagem será mantida na votação de terça. "Essa maioria é instável", afirmou Tião Viana. "Vamos tentar construí-la até amanhã. Vamos ver até lá como estará", completou.
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