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Após confrontos com Congresso, Lula ressalta "correlação de forças"

o presidente Lula pediu compreensão de seus apoiadores com as frequentes derrotas enfrentadas no Congresso desde o início de seu governo

2/6/2023
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Posso de Barroso como presidente do STF é o último compromisso de Lula antes da cirurgia, que o deixará afastado do cargo por duas semanas. Foto: Presidência da República
Bruna Pauxis* Durante evento de inauguração de instalações na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo, nesta sexta-feira (2), o presidente Lula (PT) pediu compreensão de seus apoiadores com as frequentes derrotas enfrentadas no Congresso Nacional desde o início de seu governo. O presidente disse que, como líder do país, precisa "conversar com quem não gosta" dele. Lula reforçou a "correlação de forças no Congresso Nacional", explicando que é necessário unir esforços para “recuperar o país”. "A esquerda toda tem, no máximo, 136 votos (de deputados). Isso se ninguém faltar. Ou seja, nós, para votarmos uma coisa simples, precisamos de 257 votos. Então, de 136, façam a conta aí e vejam quantos faltam. E, para aprovar uma emenda constitucional, é maior ainda o número de deputados que nós precisamos", afirmou.  "Então, é preciso que vocês saibam o esforço que é para governar. É importante que vocês saibam que não é só ganhar uma eleição. Você ganha uma eleição e, depois, você precisa passar o tempo inteiro conversando para ver se você consegue aprovar alguma coisa. Ontem, a gente corria o risco de não ter aprovado o sistema de organização do governo. E aí, você não tem que procurar amigo. Você tem que conversar com quem não gosta da gente. Você tem que conversar com quem não votou na gente", continuou o presidente.  Derrotas no Congresso O governo tem passado por uma série de derrotas no Congresso. A medida provisória 1154, da reorganização dos ministérios, foi aprovada com uma série de enfraquecimentos das pastas de Meio Ambiente e Povos Indígenas . O texto, apesar de desacordo do governo, só foi aprovado no último dia do prazo estabelecido, o que demonstra certa insatisfação dos parlamentares com a liderança de Lula. Além disso, propostas criticadas pelo governo têm avançado no Congresso, como a que limita a demarcação de terras indígenas. Estagiária sob supervisão da editora Iara Lemos.   
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