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Polícia contra-ataca, e governo nega acordo com PCC

Congresso em Foco

17/5/2006 7:41

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Um dia após o Primeiro Comando da Capital (PCC) anunciar o fim da onda de rebeliões nos presídios paulistas, as polícias civil e militar intensificaram a caça aos suspeitos pelos atentados em São Paulo. Em 12 horas, foi registrado um aumento de 87% nas mortes cometidas pelas polícias em todo o estado de São Paulo. Pelo menos 33 suspeitos de envolvimento com a facção criminosa foram mortos. Até segunda-feira 91 pessoas haviam sido presas por suspeita de ligação com a onda de violência. Ontem, esse número subiu para 115.

Segundo a contabilidade oficial, desde a última sexta-feira, os mortos já chegam a 115 (71 acusados de ligação com a facção, 23 PMs, seis policiais civis, três guardas municipais, oito agentes penitenciários e quatro cidadãos). Em rebeliões, houve 17 mortos, o que totaliza 132.

Apesar da volta da população às ruas da capital paulista, a onda de violência continuou ontem em São Paulo. Houve atentados do crime organizado contra prédios do Judiciário, bases da polícia e ônibus. O balanço oficial dos ataques, que somava 184 atentados até anteontem, chegou ontem a 253, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antonio Desgualdo, disse que os policiais vão manter a caça aos integrantes do PCC. "Se cutucarem a onça com vara curta, vai ter encrenca. Mas tudo dentro da legalidade, embora não tenhamos de abaixar a cabeça. Nós representamos a força do bem, a voz da sociedade", afirmou.

Encontro misterioso

Durante todo o dia, o governo paulista negou que tenha feito qualquer acordo com a facção criminosa para suspender as rebeliões nos presídios e arrefecer os ataques às bases policiais. Mas admitiu que enviou, em um avião da Polícia Militar, uma comitiva para negociar com a cúpula do PCC, presa em Presidente Bernardes (589 km de SP).

No domingo passado, o corregedor dos presídios da Secretaria da Administração Penitenciária, um delegado representando a Secretaria da Segurança Pública, um coronel da Polícia Militar e uma advogada dos presos participaram de uma conversa de cerca de 40 minutos com o líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros sete integrantes da cúpula da facção. Anteontem, o comando do PCC ordenou o fim da onda de violência.

Integrantes da comitiva, no entanto, apresentam versões contraditórias sobre o diálogo com os líderes do PCC. A advogada Iracema Vasciaveo, que representava as famílias dos presos, afirma que os integrantes do governo apenas a acompanharam "em uma demonstração de boa vontade" e não fizeram nenhum pedido à cúpula da facção.

Pauta de reivindicações

Nas conversas com representantes da Secretaria da Administração Penitenciária, o PCC condicionou o fim dos ataques a benefícios a presos transferidos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e à não entrada da Tropa de Choque da PM nos presídios rebelados. Na última quinta-feira, 765 detentos - todos membros do PCC - foram levados para a penitenciária.

Na pauta estava ainda o banho de sol. Os presos estão trancafiados, por medida de segurança, desde a transferência. O PCC pediu que os presos levados a Presidente Venceslau não sejam submetidos ao regime de observação. Nesse sistema, usado para quem chega a uma nova penitenciária, os detentos ficam trancados e não podem receber visitas ou advogados por um período de até 30 dias.

Apesar de oficialmente as rebeliões que atingiram 74 presídios de São Paulo terem terminado no início da noite de anteontem, em pelo menos oito penitenciárias a situação ainda não era de total tranqüilidade e a Polícia Militar foi chamada para manter o controle.

As rebeliões nas penitenciárias foram planejadas por meio de telefones celulares. Chefes da facção criminosa ligaram para detentos em vários estabelecimentos prisionais e ordenaram o início do levante.

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