Aldo e Virgílio dizem que SP deve aceitar ajuda federal
Congresso em Foco
15/5/2006 | Atualizado 16/5/2006 às 0:24
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), defendeu hoje o envio de tropas federais para o estado de São Paulo, que desde a última sexta-feira está sob o ataque de facções criminosas, lideradas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), instaladas na capital e no interior.
"O governo federal deve pôr à disposição de São Paulo não apenas as forças policiais, mas o próprio Exército e também os organismos de inteligência", afirmou o presidente da Câmara. Porém, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), resiste em aceitar a ajuda do Planalto.
No Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), criticou a postura do governador paulista. Afirmou que não há como combater o crime organizado sem que o governo federal assuma as funções de comando, coordenação e liderança.
O senador acrescentou que considera válido o apoio oferecido pelo governo ao estado de São Paulo e, coisa rara nos últimos, apoiou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), que defendia idéia semelhante. Ela reforçou, em plenário, que conflitos partidários não podem prejudicar a ação conjunta dos governos federal e estadual no combate ao crime organizado.
"Quem tem de derrotar o crime organizado não é o PT nem o PSDB. Ideli tem toda razão. É o Brasil inteiro que tem de dar uma resposta", afirmou Virgílio.
"O governo federal deve pôr à disposição de São Paulo não apenas as forças policiais, mas o próprio Exército e também os organismos de inteligência", afirmou o presidente da Câmara. Porém, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), resiste em aceitar a ajuda do Planalto.
No Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), criticou a postura do governador paulista. Afirmou que não há como combater o crime organizado sem que o governo federal assuma as funções de comando, coordenação e liderança.
O senador acrescentou que considera válido o apoio oferecido pelo governo ao estado de São Paulo e, coisa rara nos últimos, apoiou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), que defendia idéia semelhante. Ela reforçou, em plenário, que conflitos partidários não podem prejudicar a ação conjunta dos governos federal e estadual no combate ao crime organizado.
"Quem tem de derrotar o crime organizado não é o PT nem o PSDB. Ideli tem toda razão. É o Brasil inteiro que tem de dar uma resposta", afirmou Virgílio.
