O presidente Lula disse não acreditar que a onda de violência em São Paulo, iniciada na última sexta-feira, pode ser usada como arma na campanha eleitoral.
"Não acho que haja um mesquinho neste país que queira tratar uma questão como essa como eleitoral. Até porque há muitas vítimas. Soldados defendendo a sociedade foram assassinados. Reféns foram assassinados. Nessa hora é preciso que a gente feche os olhos para a baixeza e pense na solidariedade e em toda a sociedade brasileira", disse.
O presidente lembrou que ofereceu apoio federal ao governo de São Paulo para conter a onda de violência. No entanto, disse que a decisão de aceitar ou não é do governador Cláudio Lembo. Lembo, alegando que as tropas estaduais têm condições de resolver o problema sozinhas, resiste a aceitar a oferta. O ministro Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, encontra-se com o governador ainda hoje para reiterar a proposta do governo federal.