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Congresso em Foco
14/5/2006 | Atualizado às 17:51
O líder do PP na Câmara, José Janene (PP), é apontado por Roberto Jefferson (PTB-EJ) como um dos operadores do suposto esquema de pagamento de mesada a deputados, o mensalão. Janene pagaria deputados do PP com o dinheiro vindo de cargos no segundo e no terceiro escalões do governo. Em troca, os parlamentares deveriam votar de acordo com os interesses do governo - num esquema avalizado, segundo Jefferson, pela cúpula do PT.
De acordo com reportagem da revista Época, o homem que fazia os pagamentos a parlamentares do PP era o chefe-de-gabinete de Janene, João Cláudio Carvalho Genu. A distribuição do dinheiro, que variava entre R$ 5 mil a R$ 30 mil, conforme a importância do político, teria sido batizada no partido como pensão. Era feita tanto na luxuosa casa de Genu, no Park Way, como no apartamento de Janene em Brasília ou ainda no gabinete da liderança do partido.
Genu, ainda de acordo com Época, ostentava uma vida incompatível com os R$ 5 mil mensais que recebia da Câmara. Além da casa, tinha um apartamento de quatro suítes e vários carros importados. Desde a denúncia, Genu sumiu do gabinete de Janene.
Eletrojan, de novo
A revista IstoÉ desta semana aponta que os negócios suspeitos da Eletrojan, empresa da qual Janene já foi dono e que agora está nas mãos de uma de suas filhas se alastram para além de Londrina, sua sede. De acordo com a revista, em 1992, a empresa venceu uma concorrência em Rolim Moura, em Rondônia, com preços supostamente superfaturados.
Segundo a revista, a empresa tinha que instalar 200 postes de iluminação e cobrou da prefeitura o equivalente a um carro 0km para cada um deles. Os vereadores da cidade ficaram surpresos com o valor dos postes de luz e decidiram abrir processo de cassação do prefeito José Joacil Guimarães. Janene, cuja ação está para ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), entrou na história ao enviar um emissário para tentar, de acordo com a revista, comprar os vereadores.
O advogado da Eletrojan, José Aurélio Barcellos, ofereceu dinheiro ao então presidente da Câmara Municipal José Carlos Rateiro, maior adversário do prefeito José Joacil. O flagrante contra o advogado da Eletrojan tornou-se um processo contra Janene que está no STF.
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