Governo ainda aceita negociar, diz ministro
Congresso em Foco
13/4/2006 12:15
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O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, garantiu que o governo não rompeu negociações com a oposição para a votação do orçamento de 2006. Em entrevista concedida hoje à Rádio Eldorado, o ministro explicou que a liberação de recursos por medida provisória é apenas uma saída para evitar a paralisação de projetos.
"Vamos continuar negociando com a oposição. Mas o país não pode parar", afirmou.
O governo anunciou hoje, em edição extra do Diário Oficial, a publicação de medida provisória liberando quase R$ 1,8 bilhão para dez ministérios. A votação do orçamento está atrasada há quatro meses por divergências entre governo, oposição e governadores.
O governo chegou a acertar com os governadores dos estados exportadores a liberação de R$ 500 milhões, retirados das verbas de custeio de todos os ministérios, e mais R$ 1,3 bilhões com excesso de arrecadação. Os recursos seriam liberados para arcar com as perdas dos estados por causa das compensações da Lei Kandir. Mas como nem assim a oposição aceitou votar o orçamento, o ministro Tarso Genro chegou a declarar ontem que o governo cancelaria o acordo.
Mensalão
Sobre a denúncia do Ministério Público Federal apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Tarso Genro admitiu que o escândalo do mensalão atingiu fortemente o PT.
"Estamos pagando um preço político muito forte pelas condutas ilegais de dirigentes do partido. Mas é bom que ele tenha sido descoberto no começo para que o partido possa se recuperar", afirmou o ministro.
Varig
Sobre a crise da Varig, Tarso Genro informou que o governo não vai liberar recursos para a empresa. "Dinheiro público para a Varig não", enfatizou. Segundo ele, os R$ 7 bilhões que seriam necessários para recuperar a companhia aérea não estão no orçamento.
"Vamos continuar negociando com a oposição. Mas o país não pode parar", afirmou.
O governo anunciou hoje, em edição extra do Diário Oficial, a publicação de medida provisória liberando quase R$ 1,8 bilhão para dez ministérios. A votação do orçamento está atrasada há quatro meses por divergências entre governo, oposição e governadores.
O governo chegou a acertar com os governadores dos estados exportadores a liberação de R$ 500 milhões, retirados das verbas de custeio de todos os ministérios, e mais R$ 1,3 bilhões com excesso de arrecadação. Os recursos seriam liberados para arcar com as perdas dos estados por causa das compensações da Lei Kandir. Mas como nem assim a oposição aceitou votar o orçamento, o ministro Tarso Genro chegou a declarar ontem que o governo cancelaria o acordo.
Mensalão
Sobre a denúncia do Ministério Público Federal apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Tarso Genro admitiu que o escândalo do mensalão atingiu fortemente o PT.
"Estamos pagando um preço político muito forte pelas condutas ilegais de dirigentes do partido. Mas é bom que ele tenha sido descoberto no começo para que o partido possa se recuperar", afirmou o ministro.
Varig
Sobre a crise da Varig, Tarso Genro informou que o governo não vai liberar recursos para a empresa. "Dinheiro público para a Varig não", enfatizou. Segundo ele, os R$ 7 bilhões que seriam necessários para recuperar a companhia aérea não estão no orçamento.
