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Ex-gerente acusa presidente da Nossa Caixa

Congresso em Foco

12/4/2006 | Atualizado às 21:21

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O ex-gerente de marketing da Nossa Caixa, Jaime de Castro, tentou dividir a responsabilidade pelas irregularidades praticadas no direcionamento de verbas de publicidade com diretores e a presidência do banco. A informação é do promotor Sérgio Turra, que ouviu Castro hoje durante mais de quatro horas.

Castro afirmou ao promotor que quando soube da irregularidade, comunicou o fato ao presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, que assumiu em 2002. As agências trabalharam de forma irregular para o banco entre setembro de 2003 e julho de 2005.

O Ministério Público abriu um processo de investigação preparatório a partir de uma denúncia anônima sobre o caso, recebida no final do ano passado.

"O depoimento dele confirma um fato formalmente gravíssimo, que é a não-prorrogação dos contratos. Isso mostra que o banco operou e recebeu serviços de empresas de publicidade sem cobertura contratual por mais de um ano e meio", disse o promotor.

Castro disse ao jornal Folha de S.Paulo que houve direcionamento de recursos de publicidade da Nossa Caixa para beneficiar veículos de comunicação ligados a deputados estaduais. Esse direcionamento seria feito por intermédio de agências de publicidade que prestaram serviços ao banco e que continuaram a trabalhar para a instituição financeira mesmo após o fim do período previsto em contrato.

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Segundo o promotor, Castro também confirmou que houve interferência do banco na repartição das verbas de publicidade. O ex-gerente de marketing afirmou que chegou a vetar investimento de recursos em alguns veículos de comunicação, mas que "o parecer dele era suplantado pela posição da presidência".

Ele mencionou Roger Ferreira, ex-assessor de comunicação do governo paulista, que pediu demissão após as notícias publicadas na imprensa sobre o caso. "Ele colocou como um fato normal a Secretaria de Comunicação indicar determinadas ações de marketing e indicar também alguns veículos de comunicação para divulgação dessas ações", afirmou Turra.

Deputados negam favorecimento

O promotor disse que já recebeu por escrito os esclarecimentos de alguns dos quatro deputados citados por Castro como beneficiários de verbas da Nossa Caixa: Wagner Salustiano (PSDB), Bispo Gê (PTB), Afanázio Jazadji (PFL) e Edson Ferrarini (PTB).

Segundo Turra, os deputados confirmaram os investimentos nos veículos de comunicação e não citaram contatos no Palácio do Bandeirantes (sede do governo paulista).

O promotor confirmou que já ouviu formalmente o presidente do banco. Ele também disse que ainda é preciso determinar de quem é a responsabilidade pela gestão dos contratos de publicidade da Nossa Caixa.

Outro lado

A Presidência da Nossa Caixa afirmou ontem que Jaime de Castro foi contraditório em relação às informações já prestadas na sindicância interna do banco. Em nota à imprensa, o presidente Carlos Eduardo Monteiro disse que lamenta que Castro "tenha faltado com a verdade" no depoimento prestado ao Ministério Público.

O banco não admite o favorecimento de políticos e somente reconhece problemas na prorrogação dos contratos com agências de publicidade, responsáveis em parte pela aplicação dos recursos de comunicação. A Nossa Caixa insiste que o problema já foi corrigido mediante sindicância interna do banco.
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