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Dirigente diz à CPI que escolha de banco foi subjetiva

Congresso em Foco

7/2/2006 | Atualizado às 17:32

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O diretor financeiro do fundo de pensão dos funcionários dos Correios (Postalis), Adilson Florêncio da Costa, afirmou que a escolha do banco português Banco Espírito Santo (BES) para gerir parte dos recursos do fundo obedeceu a critério subjetivo. De acordo com Adilson, foram considerados os contatos pessoais com os dirigentes do banco, que tinham prestígio com a diretoria do Postalis.

Adilson depôs hoje na Sub-Relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios. Ele compareceu voluntariamente à reunião e foi convidado pelo sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), a prestar depoimento informal. O diretor financeiro disse ao relator que a gestora anterior desses recursos, Máxima, apresentou um desempenho insatisfatório em 2005, o que justificou a sua substituição.

ACM Neto afirmou que a adoção de critérios subjetivos para a escolha do gestor do fundo é motivo de preocupação. Ele lembrou que o BES tem participação acionária da Portugal Telecom, que foi citada em denúncias envolvendo Valério. "Todos nos lembramos da viagem que ele fez a Portugal para discutir assuntos de interesse dessa empresa", disse o deputado.

Em depoimento na extinta CPI do Mensalão, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse que se reuniu com o ex-deputado José Dirceu (PT-SP), então ministro-chefe da Casa Civil, e com o representante do BES Ricardo Espírito Santo. Valério não detalhou o assunto da conversa, apenas disse que o banco tinha investimentos no Brasil e "queria uma conversa com o chefe da Casa Civil".

Banco Santos

O sub-relator também questionou o diretor-financeiro do Postalis sobre perdas de R$ 36 milhões do Postalis em aplicações no Banco Santos. O deputado citou informações do Banco Central que apontam aplicações de R$ 4,75 milhões do Postalis no Banco Santos em 12 de novembro de 2004, véspera da intervenção do BC naquela instituição bancária. Na data da intervenção, foi aplicado R$ 1 milhão.

ACM Neto lembrou também que, entre 15 de abril e 28 de outubro de 2004, o fundo de pensão aplicou R$ 28,3 milhões em certificados de depósito bancário (CDBs) no Banco Santos. Entre 2000 e 2005, o banco foi o que mais recebeu investimentos em CDBs do Postalis: cerca de R$ 147 milhões de um total de R$ 568 milhões investidos.

O diretor financeiro do Postalis respondeu que foram cumpridos os procedimentos legais dessas operações. Ele ressaltou que grande parte do investimento no Banco Santos foi feito por fundos exclusivos, ou seja, que não são administrados diretamente pelo Postalis.
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