Deputado quer parar projeto das palmadas
Congresso em Foco
24/1/2006 | Atualizado às 7:33
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O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse ontem que não vai deixar andar o projeto de lei que estabelece o fim do palmada. Bolsonaro afirmou que entrará nesta semana com recurso que exige a votação do documento no Plenário da Câmara, antes de ser apreciado no Senado. O projeto, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi aprovado nas comissões em que passou na Câmara, e já consta da pauta dos senadores.
Bolsonaro, que é pai de um garoto de sete anos, defende o uso das palmadas na educação. "O moleque de 12 anos vai ameaçar os pais: 'Ô coroa, se você me der uma palmada, eu vou te denunciar para a polícia'. Quem tem que fazer teste de sanidade mental não são os pais, mas quem fez esse projeto ou votou a favor", alfinetou o deputado.
Maria do Rosário diz que o objetivo do projeto não é cercear o direito dos pais, mas estabelecer limites. Apesar disso, a parlamentar, que é mãe de uma menina de cinco anos, confessa que as vezes as pirraças infantis podem enlouquecer qualquer um. "Minha filha não apanha. Já deu vontade, mas eu não bati".
Bolsonaro, que é pai de um garoto de sete anos, defende o uso das palmadas na educação. "O moleque de 12 anos vai ameaçar os pais: 'Ô coroa, se você me der uma palmada, eu vou te denunciar para a polícia'. Quem tem que fazer teste de sanidade mental não são os pais, mas quem fez esse projeto ou votou a favor", alfinetou o deputado.
Maria do Rosário diz que o objetivo do projeto não é cercear o direito dos pais, mas estabelecer limites. Apesar disso, a parlamentar, que é mãe de uma menina de cinco anos, confessa que as vezes as pirraças infantis podem enlouquecer qualquer um. "Minha filha não apanha. Já deu vontade, mas eu não bati".
