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CPI acha mais R$ 9,7 milhões do BB no valerioduto

Congresso em Foco

21/12/2005 | Atualizado às 15:37

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As investigações da CPI dos Correios mostraram que mais R$ 9,7 milhões do Banco do Brasil (BB), por meio da operadora de cartões Visanet, foram desviados para o valerioduto. O valor se soma aos outros R$ 10 milhões já identificados pela comissão que também foram desviados para o esquema montado por meio das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

A descoberta do novo esquema BB-Visanet tem uma operação muito semelhante da anterior. No dia 19 de marco de 2003, a Visanet efetua um pagamento antecipado de R$ 23,3 milhões para a DNA, a título de "antecipação de lucros". Um dia depois, a empresa de Valério aplica R$ 9,7 milhões no Banco do Brasil. Depois, a DNA faz um empréstimo no mesmo valor no BB - R$ 9,7 milhões.

Quatro dias depois do adiantamento, a SMPB, outra empresa de Valério, recebe repasse da conta do banco estatal e liquida o empréstimo. Com isso, o dinheiro adiantado pelo BB sai limpo na ponta para a destinação que interessar ao empresário mineiro. De acordo com a CPI, para o "mensalão".

"Esse é um dado que surpreendeu a todos. É triste", afirmou o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). "Pelo menos R$ 20 milhões saíram da Visanet para o valerioduto", acrescentou.

A auditoria feita pelo BB confirma as irregularidades investigadas pela CPI dos Correios. "O relatório de auditoria do Banco do Brasil aponta que os adiantamentos não foram justificados e não tiveram sua necessidade comprovada", informa a prestação de contas.

Entenda o caminho do dinheiro da Operação BB-Visanet 2:

19 de maio de 2003: a Visanet, por determinação do Banco do Brasil, depositou R$ 23,3 milhões na conta da DNA Propaganda, empresa de Valério, a título de antecipação de pagamento de serviços contratados.

20 de maio de 2003: a DNA investiu R$ 23,2 milhões em um dos fundos de investimento do Banco do Brasil, o BB Fix.

22 de maio de 2003: Mesmo com saldo de R$ 23 milhões, a DNA contraiu um empréstimo e, além disso, depositou R$ 9,7 milhões na conta da SMPB, mais uma empresa de Valério, no Banco Rural. No mesmo dia, a mesma DNA transferiu outros R$ 9,7 milhões para a conta da SMPB.

26 de maio de 2003: Com R$ 18,9 milhões em sua conta no Banco Rural, a SMPB contraiu um empréstimo junto ao Banco Rural no valor de R$ 18,9 milhões. O empréstimo é apresentado por Valério como origem do dinheiro emprestado ao PT.

26 de maio de 2003: a SMPB transferiu para a DNA R$ 9,7 milhões, cobrindo o empréstimo feito pela empresa. Ficou na sua conta com outros R$ 9 milhões. Essa quantia pode ter sido usada para abastecer partidos aliados do governo.
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