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Gushiken: governo errou ao aceitar "profusão de CPIs"

Congresso em Foco

18/12/2005 | Atualizado às 14:14

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Em entrevista a Paulo Moreira Leite, publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro Luiz Gushiken afirma que os responsáveis pelas finanças do PT "sucumbiram à lógica tradicional de fazer campanha", num processo que "acabou arruinando o patrimônio ético do partido".

Para Gushiken, que hoje chefia o Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o maior erro do governo Lula foi ter permitido a multiplicação de comissões parlamentares de inquéritos (CPIs).

"O governo não deveria ter permitido essa profusão de CPIs", disse Gushiken. "Nós chegamos a ter a ilusão de que a oposição queria investigar as denúncias. Depois ficou claro que a oposição, em especial o PFL, queria destruir o governo e o PT. Era uma operação de guerra. Foi por compreender que estava numa guerra, e não num conflito negociado, que o José Dirceu conseguiu sair-se bem, apesar de tudo".

Para o ex-ministro, "todas as pessoas que se beneficiaram dos recursos de Marcos Valério e de qualquer esquema ilícito vão prestar contas" e o PT vai "superar esta fase". Na opinião dele, "o partido é muito mais forte do que essas pessoas".

Gushiken demonstra otimismo em relação às chances de Lula em uma eventual candidatura à reeleição: "Até o ano que vem teremos tempo para que bons resultados apareçam. A situação da economia, que teve um trimestre ruim, deve se reverter. O povo não vai discutir ética nem juros, mas questões clássicas como saúde, educação, pobreza. E essa é uma bandeira do presidente Lula".

Ele reiterou que Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, mentiu à CPI dos Correios ao dizer que o ex-ministro - quando chefiava a Secretaria de Comunicação, Secom - autorizou a antecipação de R$ 9 milhões da Visanet para uma agência de Marcos Valério.

"Soube da antecipação pela CPI", assegurou Gushiken. O ex-ministro atribui a acusação de Pizzolato à "sua preferência pelos interesses do grupo Opportunity" na luta travada com os fundos de pensão pelo controle de empresas privatizadas no governo FHC. E se queixou do fato de a CPI se recusar a investigar o dono do Opportunity, Daniel Dantas: "Essa blindagem me deixa indignado. O senhor Daniel Dantas tem vínculos conhecidos com Marcos Valério".

Luiz Gushiken também comentou a suspeita de integrantes da CPI de que os fundos de pensão teriam sido usados para fazer contribuições financeiras ao PT: "Essa é a tese da CPI. Acho que isso é quase impossível de acontecer". E acrescentou que "até agora a maior irregularidade envolve um fundo de pensão do governo do Rio de Janeiro" - no caso, a Prece (dos funcionários da Cedae).
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