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Pizzolato: "antecipação de recursos era comum"

Congresso em Foco

7/12/2005 | Atualizado às 17:36

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Respondendo a uma pergunta do relator-adjunto da comissão, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato afirmou que a prática de antecipação de recursos do fundo Visanet às agências de publicidade seria corrente desde 2001. E que teria recebido recomendação de Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão, para não implementar modificações na estrutura da diretoria de Marketing. Também disse ter sido instruído a dar seu aval em todas as notas de pagamento destinadas a campanhas de publicidade.

Paes rebateu o depoente quanto à alegação de que a prática dos pagamentos antecipados seria tradicional no banco. Afirmou que o atual diretor de Marketing do banco, sucessor de Pizzolato, confirmou à CPI que a antecipação de recursos foi implementada quando Pizzolato assumiu a diretoria. O deputado também mencionou nota oficial do Banco do Brasil reconhecendo a ilegalidade da prática, que teria gerado prejuízo de R$ 9,1 milhões e que já estaria sendo cobrado judicialmente da agência DNA, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Na audiência, Paes fez um breve relato sobre uma série de ações de Pizzolato, como o saque, em 15 de janeiro de 2004, de R$ 326 mil na agência do Banco Rural em Brasília. Lembrou também que, na administração de Pizzolato, foram destinados R$ 70 mil do fundo Visanet para a compra de ingressos de um show da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, realizado para arrecadar fundos para a construção da nova sede do PT em São Paulo (SP).

O relator-adjunto também leu um documento de 6 de maio de 2003, assinado por Pizzolato, por meio do qual o ex-diretor de Marketing do BB autorizou a antecipação de R$ 23 milhões do fundo Visanet para a agência DNA para "dar continuidade a ações de comunicação". Paes questionou a contrapartida dessas ações de comunicação, que não teriam sido comprovadas. O deputado afirmou que esses recursos teriam sido utilizados para viabilizar um dos empréstimos feitos pelo PT junto ao banco BMG. Pizzolato não se pronunciou sobre a acusação.

Antes de determinar a suspensão, por 10 minutos, da sessão da CPI dos Correios, que pela segunda vez, toma o depoimento do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), advertiu o depoente de que na qualidade de ex-diretor de Marketing de uma das mais importantes instituições brasileiras, e de ex-conselheiro do banco (de 1992 a 1996), Pizzolato não teria legitimidade para alegar desconhecimento de dados relevantes sobre a instituição, onde trabalhou durante 31 anos. Entre outras alegações, Pizzolato disse que desconhecia a existência do fundo Visanet.
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