Aleluia quer adiar a votação do processo de Dirceu
Congresso em Foco
30/11/2005 17:48
A-A+
O líder da oposição, José Carlos Aleluia (PFL-BA), quer adiar a votação do processo de cassação de José Dirceu (PT-SP), marcada para hoje, às 19h, para a próxima quarta-feira, dia 7. Aleluia defende o adiamento alegando que não há necessidade de se decidir a matéria "com açodamento".
O deputado do PFL baiano acredita que seria melhor proceder, antes, à leitura da nova versão do relatório do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sem referências ao depoimento da testemunha Kátia Rabello, e dar prazo para a publicação do novo relatório. Esta escolha seria, em sua avaliação, melhor do que dar motivo para que os advogados de Dirceu recorram, novamente, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Hoje, o STF determinou a retirada do depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, do processo e de todos os trechos do relatório que fazem referência a ela. Kátia foi arrolada como testemunha de acusação. O STF aceitou o argumento de Dirceu de que a defesa foi prejudicada, porque ela foi ouvida após as testemunhas de defesa. Desta forma, o relator do processo, Júlio Delgado, vai apresentar para votação um texto diferente do último, aprovado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Porém, a oposição está dividida sobre a votação. O líder do PSDB, Alberto Goldman (SP), quer que o destino de Dirceu seja decidido ainda hoje. Goldman discorda de Aleluia e defende que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mantenha a data da votação. "Não vejo necessidade de nova leitura do relatório", afirmou. Aldo Rebelo já garantiu que a votação está confirmada e que não há, no regimento, argumentos para postergar a decisão. "Está mantida a votação, e o regimento não protege o deputado José Dirceu", disparou, quanto à modificação do texto do relatório.
Com a decisão, o advogado de Dirceu, José Luiz Oliveira Lima, declarou que vai pedir que o novo documento seja impresso para que Dirceu acompanhe a leitura no plenário. O secretário da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Vianna, afirmou que até o momento da votação, o relatório estará impresso.
O deputado do PFL baiano acredita que seria melhor proceder, antes, à leitura da nova versão do relatório do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sem referências ao depoimento da testemunha Kátia Rabello, e dar prazo para a publicação do novo relatório. Esta escolha seria, em sua avaliação, melhor do que dar motivo para que os advogados de Dirceu recorram, novamente, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Hoje, o STF determinou a retirada do depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, do processo e de todos os trechos do relatório que fazem referência a ela. Kátia foi arrolada como testemunha de acusação. O STF aceitou o argumento de Dirceu de que a defesa foi prejudicada, porque ela foi ouvida após as testemunhas de defesa. Desta forma, o relator do processo, Júlio Delgado, vai apresentar para votação um texto diferente do último, aprovado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Porém, a oposição está dividida sobre a votação. O líder do PSDB, Alberto Goldman (SP), quer que o destino de Dirceu seja decidido ainda hoje. Goldman discorda de Aleluia e defende que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mantenha a data da votação. "Não vejo necessidade de nova leitura do relatório", afirmou. Aldo Rebelo já garantiu que a votação está confirmada e que não há, no regimento, argumentos para postergar a decisão. "Está mantida a votação, e o regimento não protege o deputado José Dirceu", disparou, quanto à modificação do texto do relatório.
Com a decisão, o advogado de Dirceu, José Luiz Oliveira Lima, declarou que vai pedir que o novo documento seja impresso para que Dirceu acompanhe a leitura no plenário. O secretário da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Vianna, afirmou que até o momento da votação, o relatório estará impresso.
