CPI vai ouvir Buratti e Poleto no mesmo dia
Congresso em Foco
8/11/2005 15:48
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A CPI dos Bingos agendou para a próxima quinta-feira (10) o depoimento do ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto (SP) Rogério Tadeu Buratti. No mesmo dia, a comissão vai ouvir também o economista Vladimir Poleto. Os dois afirmaram, em reportagem publicada pela revista Veja na semana passada, que o PT recebeu entre US$ 1,4 milhão e US$ 3 milhões do governo de Cuba para financiar a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
O depoimento de Poleto estava marcado para hoje, mas ontem o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB) preferiu adiar a audiência. Ele afirmou que a investigação seria mais produtiva se os dois responsáveis pelas acusações fossem ouvidos no mesmo dia.
Buratti trabalhou na prefeitura de Ribeirão Preto quando o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho (PT), era o prefeito da cidade, entre 2000 e 2002. O ex-assessor disse que soube das doações de Cuba pelo ex-secretário de Fazenda do município, Ralf Barquete, morto no ano passado.
Poleto prestou consultoria para a prefeitura durante a gestão de Palocci. Ele contou à revista que transportou US$ 1,4 milhão no avião emprestado pelo empresário Roberto Colnaghi, amigo do então prefeito. O dinheiro, segundo o economista, estava escondido em caixas de uísque.
O depoimento de Poleto estava marcado para hoje, mas ontem o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB) preferiu adiar a audiência. Ele afirmou que a investigação seria mais produtiva se os dois responsáveis pelas acusações fossem ouvidos no mesmo dia.
Buratti trabalhou na prefeitura de Ribeirão Preto quando o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho (PT), era o prefeito da cidade, entre 2000 e 2002. O ex-assessor disse que soube das doações de Cuba pelo ex-secretário de Fazenda do município, Ralf Barquete, morto no ano passado.
Poleto prestou consultoria para a prefeitura durante a gestão de Palocci. Ele contou à revista que transportou US$ 1,4 milhão no avião emprestado pelo empresário Roberto Colnaghi, amigo do então prefeito. O dinheiro, segundo o economista, estava escondido em caixas de uísque.
