Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Novo arcabouço fiscal é um pacto pelo emprego

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Economia

Novo arcabouço fiscal é um pacto pelo emprego

Criado pelo governo Temer e aplicado (pero no mucho) na gestão Bolsonaro, o engessamento sufocava o crescimento do país

Congresso em Foco

4/5/2023 11:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Criado pelo governo Temer e aplicado (pero no mucho) na gestão Bolsonaro, o engessamento sufocava o crescimento do país. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados.

Criado pelo governo Temer e aplicado (pero no mucho) na gestão Bolsonaro, o engessamento sufocava o crescimento do país. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados.
Washington Quaquá* É difícil agradar a todo mundo. Este parece um clichê, mas se aplica perfeitamente ao cenário econômico brasileiro. De um lado, precisamos de mais investimentos sociais. De outro, é necessário melhorar as contas públicas, deixadas no Vermelho. A solução do impasse, como era de se esperar, não teria como agradar a todos. A proposta de arcabouço fiscal do ministro Fernando Haddad (Fazenda) já foi alvo de críticas pesadas até mesmo entre parlamentares da base do governo, que ainda não conseguiram enxergar o que é justo: as regras e medidas fiscais propostas vão na direção certa. Elas são um pacto pelo emprego, o que o Brasil mais precisa para voltar a falar de igual para igual com as grandes nações. O arcabouço fiscal cria regras para manter as contas públicas sob controle, garantindo mais previsibilidade. Ora, não deveria ser tão difícil reconhecer a importância da estabilidade econômica para a geração de empregos. O Ministério da Fazenda explicou de forma clara, em nota pública, como as duas questões estão correlacionadas: "Quando as empresas têm mais confiança na economia, são mais propensas a investir em novos projetos, expandir suas operações e contratar novos funcionários. O consenso é de que isso pode impulsionar o crescimento econômico do país e gerar empregos." Além de turbinar a geração de empregos, o novo arcabouço enterra um passado que o Brasil quer esquecer: o do cruel teto de gastos. Criado pelo governo Michel Temer e aplicado (pero no mucho) na gestão Bolsonaro, o engessamento sufocava o crescimento do país pelo excesso de rigidez. De maneira oposta, a proposta do ministro Haddad estabelece um limite de gastos mais flexível. Ou seja, limita as despesas do governo sem engessar a máquina pública ao ponto de torná-la improdutiva e ineficiente. Diferentemente do teto, o Novo Arcabouço Fiscal garante que as despesas sempre cresçam acima da inflação, ao menos repondo os gastos por habitante. Com isso, assegura o financiamento de programas sociais essenciais e preserva os gastos em áreas prioritárias para o país, como saúde e educação, afastando-as de tentativas de desmantelamento. Para além das qualidades do novo arcabouço fiscal, é preciso reconhecer o enorme desafio que chegou às mãos de Haddad logo neste início de governo Lula. O ministro fez o máximo esforço dentro do cenário possível, reunindo uma equipe técnica de primeira para consertar os malfeitos da gestão anterior. Antes de fechar sua proposta, Haddad levou o esboço a todas as praças do governo, como as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação). Falou também com Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Rui Costa (Casa Civil). Enfim, fez o dever de casa, promovendo um debate amplo antes de levar a proposta à Câmara dos Deputados. Agora que a proposta chegou à Casa, meu papel e dos demais parlamentares é o de aperfeiçoar ainda mais o texto, mas defendê-lo com vigor e sem medo de desagradar à minoria que ainda não compreendeu - ou não quer entender - a importância do crescimento com estabilidade monetária. Trata-se de uma proposta flexível e realizável, que vai permitir a redução da inflação e da taxa de juros, e atrair investimentos, ou seja, um verdadeiro pacto pelo emprego. *Deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ)   O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rio de Janeiro câmara dos deputados deputados economia Fernando Haddad washington quaquá Arcabouço fiscal

Temas

Fórum Direitos Humanos Governo Opinião Congresso

LEIA MAIS

BINGO

Senado pode votar projeto que libera cassinos e jogos antes do recesso

Diversidade

Especialista aponta 437 projetos contra direitos LGBTQIAPN+ no Brasil

Feminicídio em Debate

Senado discute feminicídio e violência doméstica em sessão temática

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

BINGO

Senado pode votar projeto que libera cassinos e jogos antes do recesso

2

Diversidade

Especialista aponta 437 projetos contra direitos LGBTQIAPN+ no Brasil

3

Infância Vulnerável

Deputado propõe programa nacional de proteção à infância vulnerável

4

SERVIÇO PÚBLICO

Deputado distrital propõe aumento de cotas raciais em concursos no DF

5

Direitos dos idosos

Vai à sanção aumento de pena para abandono de idosos e deficientes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES