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Operação da PF

Ciro Gomes é alvo de operação da PF que apura desvios em obras da Arena Castelão

PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador.

Melissa Fernandez

Melissa Fernandez

15/12/2021 11:29

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PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador.  Foto: Erick Mota / Congresso em Foco

PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador. Foto: Erick Mota / Congresso em Foco
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quarta-feira (15) uma operação contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e seu irmão, Cid Gomes, para apurar irregularidades e um suposto esquema de desvios nas obras de ampliação da Arena Castelão, principal estádio do Ceará, para a Copa do Mundo de 2014. Ciro nega as irregularidades. A PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador. Os valores eram pagos diretamente em dinheiro ou eram disfarçados de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudadas por empresas fantasmas. As propinas eram pagas para que uma empresa vencesse a licitação das obras da Arena Castelão e que pudesse receber, durante a execução do contrato, os valores do governo. Em nota, a PF diz que "os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva". Ciro Gomes se pronunciou em suas redes sociais. Na publicação, disse que considera a operação "abusiva" e atribuiu ao presidente Jair Bolsonaro a ordem de enviar a PF à casa dele.

Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.

- Ciro Gomes (@cirogomes) December 15, 2021
"Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático. Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade. O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014. Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo. Mas não é isso. E sejamos claros. Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou. Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pre-candidatura à presidência da republica. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018. O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar me intimidar e deter as denúncias que faço todo dia contra esse governo que está dilapidando nosso patrimônio público com esquemas de corrupção de escala inédita. Nuca me senti um cidadão acima da lei, mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei. Sou um homem do embate, do combate e do Direito. Essa história não ficará assim. Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão. Ninguém vai calar a minha voz."
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