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Vacinação Infantil

Em vídeo, servidores da Anvisa respondem a Bolsonaro: "Não irão nos intimidar"

Após ataques de Jair Bolsonaro por aprovação de vacinação infantil, servidores da Anvisa são vítimas de ameaças de morte.

Melissa Fernandez

Melissa Fernandez

20/12/2021 | Atualizado às 13:38

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Sede da Anvisa em Brasília. Foto: Anvisa

Sede da Anvisa em Brasília. Foto: Anvisa
Em resposta às ameaças do presidente Jair Bolsonaro, servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram um vídeo de solidariedade aos colegas responsáveis diretamente pela autorização do uso da vacina da Pfizer em crianças de cinco a 11 anos. Funcionários de diversas áreas do órgão divulgaram fotos, segurando cartazes, dizendo que aprovaram a imunização infantil. O vídeo, produzido pela Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa), reforça a ideia transmitida na semana passada pelo comando do órgão regulador, que disse que a responsabilidade pela aprovação da vacina não era individual, mas do corpo de servidores técnicos da agência. Ao final da gravação, é dado um recado ao presidente: "Não irão nos intimidar. A ciência, o trabalho, a saúde e a democracia prevalecerão. #SomosAnvisa". Assista ao vídeo: A decisão técnica da Anvisa rendeu críticas do presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Durante a live semanal transmitida na noite da última quinta-feira (16), o chefe do Planalto afirmou que iria divulgar os nomes dos integrantes da Anvisa envolvidos na aprovação da vacina fabricada pela Pfizer para o público infantil. Ele diz ainda que pediu a lista de forma "extra-oficial" para que "todos tomem conhecimento" dos nomes dos técnicos responsáveis pela aprovação. "Não sei se são diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou o tal do corpo técnico. Mas seja qual for, você tem direito a saber o nome das pessoas que aprovaram a vacina a partir de cinco anos para seu filho. E você decida se essa vacina se compensa ou não", disse Bolsonaro. Na sexta-feira (17), a Univisa divulgou nota repudiando as falas do presidente. Na tarde desse domingo, a Anvisa publicou ofício solicitando proteção policial para servidores que estão sendo ameaçados de morte. A agência também pediu abertura de investigação para apurar os fatos. "Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", declarou a agência em nota. Ainda na sexta-feira o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, criticou a crescente violência antivacina e disse que cerca de 1,6 mil servidores participaram da decisão, inclusive ele. "Se formos consultar todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para que aquele posicionamento fosse estabelecido essa lista por certo contaria com mais de 1.600 nomes, porque todas as nossas atividades estão entrelaçadas. E desses 1.600 até por ordem alfabética, seguramente na letra A o meu nome vai estar lá como um dos primeiros pela minha inicial e estarão os nomes de toda a diretoria da Anvisa". Anvisa pede proteção a servidores ameaçados de morte após fala de Bolsonaro
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Jair Bolsonaro anvisa Pfizer Univisa Vacina covid-19 assista vacinação infantil

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