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Com pandemia, abstenção bate recorde

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

16/11/2020 | Atualizado às 18:28

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[fotografo]Antonio Augusto/Ascom/TSE[/fotografo]

[fotografo]Antonio Augusto/Ascom/TSE[/fotografo]
Com a pandemia de coronavírus, a abstenção no primeiro turno das eleições municipais de 2020 foi de 23,14%, acima da taxa registrada no último pleito municipal, em 2016, quando 17,58% eleitores não compareceram às urnas no primeiro dia de votação. O resultado foi celebrado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na noite de domingo (15). "Extraordinário, porque nas últimas eleições foi mais de 20%, e nessa eleição ter 23,5% [de abstenção] no meio de uma pandemia é um fator que precisamos comemorar", disse Barroso. O presidente do TSE fazia referência ao primeiro turno do pleito mais recente, as eleições gerais de 2018, ocasião em que a taxa foi de faltosos foi de 20,32%. Mais de 147 milhões de pessoas estavam aptas a votaram no primeiro turno. No entanto, o TSE contabilizou 113.389.379 votos e 34.529.104 abstenções. Analistas consideravam que a pandemia deveria aumentar o número de eleitores faltantes, mas o aumento não foi tão expressivo. Com apoio do presidente do TSE, as eleições de 2020 foram adiadas pelo Congresso de outubro para novembro para acompanhar a redução da taxa de casos confirmados de covid-19 no país. A abstenção registrada em 2020 é a maior dos últimos 20 anos, segundo dados do TSE. Veja abaixo as taxas em outros pleitos municipais:
  • 2016 - taxa de abstenção: 17,58%
  • 2012 - taxa de abstenção: 16,41%
  • 2008 - taxa de abstenção: 14,53%
  • 2004 - taxa de abstenção: 14,19%
  • 2000 - taxa de abstenção: 14,99%
Capitais
Entre as capitais, 15 tiveram índice de abstenção superior a 25%: Rio Branco (AC), Maceió (AL), Salvador (BA), Vitória (ES), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (BH), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Rondônia (RO), Florianópolis (SC), São Paulo (SP) e Aracaju (SE). Registraram as maiores taxas de abstenção - superior a 30% - a capital gaúcha (33,08%), a capital carioca (32,79%), a capital goiana (30,72%), e a capital paraense (30,18%). No outro extremo, a menor abstenção foi registrada em Manaus (AM): 18,23%. No Rio, o número de eleitores que não foi às urnas é maior do que o total de votos recebidos por Eduardo Paes (DEM), líder na corrida pela prefeitura que foi ao segundo turno contra Marcelo Crivella (Republicanos),. Foram 1.590.876 eleitores faltosos no primeiro turno, contra 974.804 votos em Paes, o que representou 37,01% dos votos válidos, cálculo que desconsidera brancos e nulos. O estado do Rio de Janeiro é também o com a maior taxa de abstenção do país, com 28,08%, o que representa 3.497.988 de eleitores. Por sua vez, o Piauí teve o menor índice de abstenção (15,42%). Veja o resumo geral das abstenções por estado.

A abstenção no primeiro turno não impede o eleitor de votar no segundo turno, que este ano acontece no último domingo do mês de novembro, dia 29.

> 73% dos deputados e senadores candidatos fracassaram no 1° turno

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TSE Eleições municipais Luís Roberto Barroso Tribunal Superior Eleitoral abstenção eleições 2020 pandemia de covid-19 eleições municipais 2020 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dados eleições 2020 taxa de abstenção

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