O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeou o economista Paulo Nogueira Batista Jr. para ocupar o cargo de diretor-executivo do Brasil no FMI, em substituição a Eduardo Loyo.
Com a troca, fica clara a opção do governo de acabar com a postura de ortodoxia mais dura que marcou a política econômica no primeiro mandato do presidente Lula, principalmente na gestão do ex-ministro da pasta Antonio Palocci.
Batista Jr. é conhecido por ser um dos mais ácidos críticos da política de juros do Banco Central como também do próprio FMI. Para ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um plano positivo, mas o sucesso dele depende principalmente do BC.
“Quem garante que o comando do Banco Central, xiita como é, não frustará a expectativa do mercado de um declínio gradual dos juros?”, indagou.
O economista também foi um dos formuladores e defensores da moratória da dívida externa adotada pelo governo do ex-presidente da República José Sarney em 1987.