Enquete dá oito votos de vantagem a Renan
Congresso em Foco
1/2/2007 | Atualizado às 8:34
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Levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo com 72 senadores (88,8% do total da Casa) entre os dias 30 e 31 de janeiro revelou que a vantagem do do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre José Agripino (PFL-RN), na disputa pela presidência do Senado, é de apenas oito votos.
Se os parlamentares confirmarem na urna o que responderam na entrevista, Renan vencerá por 37 votos contra 29 de Agripino. Dos 72 entrevistados, seis senadores não quiseram dizer a preferência.
Temas polêmicos
A pesquisa também abordou temas relevantes na pauta do próximo mandato. Dentre eles, a equiparação salarial com o teto do Judiciário. A maioria dos senadores (50) afirmou ser contra a proposta.
Quanto ao voto aberto, 34 parlamentares ouvidos (47,2%) disseram preferir o voto secreto como meio de manter a independência parlamentar. Eles defendem o sigilo do voto para vetar decisões presidenciais, para eleições da Mesa Diretora e para escolha de embaixadores e representantes de agências reguladoras. Já 27 senadores (38%) afirmaram querer o voto aberto para todas as matérias e apenas sete (9,76%) são a favor do voto secreto em qualquer situação.
Sobre o fim da reeleição para cargos executivos, 57 (79%) disseram ser a favor e 13 (18%) contra. Por fim, a atual reivindicação dos governadores para a criação de uma desvinculação de receitas para os estados é defendida por 19 senadores (26,3%). Entretanto, 29 (40,2%) disseram ser contra e 24 (33,3%) não quiseram responder. (Renaro Cardozo)
Se os parlamentares confirmarem na urna o que responderam na entrevista, Renan vencerá por 37 votos contra 29 de Agripino. Dos 72 entrevistados, seis senadores não quiseram dizer a preferência.
Temas polêmicos
A pesquisa também abordou temas relevantes na pauta do próximo mandato. Dentre eles, a equiparação salarial com o teto do Judiciário. A maioria dos senadores (50) afirmou ser contra a proposta.
Quanto ao voto aberto, 34 parlamentares ouvidos (47,2%) disseram preferir o voto secreto como meio de manter a independência parlamentar. Eles defendem o sigilo do voto para vetar decisões presidenciais, para eleições da Mesa Diretora e para escolha de embaixadores e representantes de agências reguladoras. Já 27 senadores (38%) afirmaram querer o voto aberto para todas as matérias e apenas sete (9,76%) são a favor do voto secreto em qualquer situação.
Sobre o fim da reeleição para cargos executivos, 57 (79%) disseram ser a favor e 13 (18%) contra. Por fim, a atual reivindicação dos governadores para a criação de uma desvinculação de receitas para os estados é defendida por 19 senadores (26,3%). Entretanto, 29 (40,2%) disseram ser contra e 24 (33,3%) não quiseram responder. (Renaro Cardozo)
