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Congresso em Foco
9/11/2006 | Atualizado às 20:32
O senador Ney Suassuna (PB) reassumiu hoje (9) a liderança do PMDB no Senado. Acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias, o parlamentar havia deixado o posto no início do semestre, pressionado pelos correligionários.
A volta surpreendeu até mesmo a bancada do partido no Senado, que não foi comunicada oficialmente da decisão. O senador Wellington Salgado (MG), que ocupou a liderança na ausência de Suassuna, foi quem comunicou a volta do colega.
"Eu não fiquei sabendo da volta dele", afirmou o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), que disse não ver problemas no retorno do parlamentar ao posto. "Se ele se sente apto a voltar, não posso fazer nada", ponderou.
"Ele me procurou, disse que a licença dele tinha acabado e que iria reassumir o cargo. O mandato dele está acabando, o processo não é julgado, então decidiu voltar", explicou Salgado.
Suassuna foi citado no relatório final da CPI dos Sanguessugas e responde a processo de cassação no Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento com o esquema das ambulâncias. O relator do caso, Jefferson Perez (PDT-AM), sugeriu a perda de mandato do peemedebista. Porém, um acordo velado entre governo e oposição tem impedido a votação do parecer de Perez.
Nos bastidores, a estratégia é fazer o caso se arrastar até o fim de janeiro, quando termina esta legislatura. Como Suassuna não foi reeleito e deixa o Senado no próximo ano, o processo vai para o arquivo e o senador deixa de correr o risco de perder os direitos políticos.
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