O ex-ministro Antonio Palocci foi um dos parlamentares que mais recebeu dinheiro de instituições financeiras nas eleições deste ano. Segundo os jornalistas Lucio Vaz e Raul Pilati, do Correio Braziliense, ele recebeu R$ 368 mil para a sua campanha, sendo R$ 150 mil do Unibanco e R$ 100 mil do Itaú.
No Senado, os investimentos não foram muito produtivos. "Entre os 10 que mais receberam doações do setor, apenas quatro se elegeram: Marconi Perillo (PSDB-GO), Francisco Dornelles (PP-RJ), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR). O candidato ao Senado que mais obteve ajuda dos bancos, Afif Domingos (PFL-SP), com R$ 530 mil, não conseguiu a eleição", diz o jornal.
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as instituições financeiras doaram R$ 23,2 milhões. Ainda não foram contabilizadas as doações das eleições presidenciais e dos estados onde houve segundo turno.
Outro setor que investiu muito foi o de agrobussines: R$ 26,3 milhões. Só os candidatos à Câmara dos Deputados receberam R$ 11,9 milhões. Os cinco deputados eleitos que mais receberam doações são de Goiás: Dona Iris (PMDM), Raquel Teixeira (PSDB), Leonardo Vilela (PSDB), Jovair Arantes (PTB) e Carlos Alberto Leréia (PSDB).