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Ex-ministro de FHC critica economia ortodoxa

Congresso em Foco

15/10/2006 | Atualizado às 6:26

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Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Administração Federal e Reforma do Estado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Carlos Bresser Pereira, critica os países que adotaram uma economia ortodoxa convencional e diz ser a favor do controle de entrada de capitais.

Para ele, a posição do candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) de reduzir a carga tributária e aumentar os investimentos no país não seria viável em um primeiro momento, e sim, em dois ou três anos. Mas isso se o governo economizar 2% de despesa pública corrente com um ajuste fiscal, além de cortar juros. "Gastamos 8,5% do PIB com juros. Podemos ter uma economia de 6% aí. Então, dá uma economia total de 8% do PIB. Podemos destinar uma parte à redução da carga e outra a investimentos", explicou.

Entretanto, o ex-ministro ressaltou que para alcançar esse feito é necessário um "governo decidido, mas apoiado pela sociedade", já que essas mudanças não ocorrem com "mágica".

"Começou aqui uma crítica muito mais forte à ortodoxia convencional ou Consenso de Washington: conjunto de recomendações e pressões que os países ricos fazem. Para quem aceita, como o Brasil, o México, a Argentina de Carlos Menem e a Rússia do Yeltsin, os resultados são desastrosos. Quem resiste, como o Chile, que estabeleceu controle de capital, e os países asiáticos, cresce enormemente. Mais interessante é o caso da Argentina. Nos últimos quatro anos vem crescendo 9% ao ano", afirmou Bresser.

Segundo Bresser, mudanças como as adotadas pela Argentina não são feitas sem que se pague um preço, mas "é pequeno". "Para quem gasta 48% do PIB, reduzir em dois anos dois pontos percentuais não mata ninguém", disse.

O preço, no caso, seria o aumento da inflação. "Mas hoje não é mais a inflação inercial, indexada, que estávamos acostumados em 1994. Se há um aumento do custo para determinados produtos porque o dólar ficou mais caro, os preços sobem e depois se acomodam. Não há razão para temer a volta da inflação inercial. Sou insuspeito. Sempre lutei para combatê-la", ressaltou o ex-ministro.

Por fim, Bresser afirmou ser a favor do controle de entrada de capitais. "Não acho nada demais. Países que crescem extraordinariamente fazem esse controle. O Chile fez nos anos 90. Quase todos países asiáticos fazem quando necessitam. A China, permanentemente", defendeu.
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