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Congresso em Foco
1/9/2006 | Atualizado às 11:40
Na sessão não-deliberativa de hoje (1) no plenário do Senado, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que a decisão da Volkswagen do Brasil de decretar férias coletivas para 12 mil empregados é um ato de "terrorismo". "Os trabalhadores da Volkswagen estão apenas reivindicando o direito sagrado ao emprego", declarou o senador.
Além disso, o parlamentar disse que estranhou muito o fato da direção da empresa ter demitido, de forma unilateral, quase dois mil metalúrgicos.
Por fim, o senador defendeu a realização, no Senado, de uma série de audiências públicas destinadas a encontrar saídas para a crise da Volkswagen, a exemplo do que ocorreu com a Varig.
Entenda o caso
Na última terça-feira (29/8), a Volkswagen anunciou a demissão de 1,8 mil empregados. Em resposta, funcionários da fábrica no ABC paulista decidiram entrar em greve até a próxima segunda-feira (4).
Essa paralisação já começou a afetar os trabalhadores do grupo em São José dos Pinhais (PR) e em Taubaté (SP), que recebem componentes da unidade parada. Nos dois locais, a Volkswagen resolveu suspender a produção por dois dias. Entretanto, a empresa alega "ajuste de produção".
Além disso, a empresa avisou ontem (31/8) que poderá dar férias coletivas em ambas unidades entre os dias 18 e 27, mesmo período programado para férias no ABC. No total, 12 mil trabalhadores deverão ficar uma semana em casa.
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