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Veja defende reportagem em nota

14/5/2006
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A revista Veja divulgou nota defendendo a reportagem sobre as contas do presidente Lula e de outras autoridades em paraísos fiscais no exterior e a descrição do proprietário do Opportunity, Daniel Dantas, como o "banqueiro-bomba", dono de documentos com poder de destruição capaz de lançar pelos ares o governo e o PT. Segue a íntegra da nota, assinada pelo diretor de redação da revista, : "1) O presidente Lula não leu e não gostou do que não leu. Ainda assim reagiu intempestivamente à reportagem de Veja. Insultou jornalistas e a publicação, uma atitude imprópria para um presidente da República. É imperioso ler antes de criticar. 2) Veja chegou ao posto de mais respeitada e lida revista brasileira e quarta revista semanal de informação do mundo pela qualidade de suas reportagens. 3) Houvesse o presidente Lula lido a reportagem, teria percebido que se trata de um trabalho de investigação jornalística sobre as atividades do banqueiro Daniel Dantas, com o qual seu governo mantém uma relação tão conflituosa quanto incestuosa, relação que vem sendo objeto de reportagens de diversos veículos de comunicação. 4) O presidente disse que o autor da reportagem poderia ser chamado de 'bandido e malfeitor'. Disso Lula entende. Nada menos do que 40 de seus companheiros mais próximos foram descritos pelo procurador-geral da República como integrantes de uma 'quadrilha'. 5) A reportagem em questão é fruto de seis meses de investigação. A divulgação do resultado do trabalho de apuração, como a própria reportagem ressalta, foi feita justamente para evitar o uso das supostas contas como elemento de chantagem. 6) A revista, em sua reportagem, não afirma que a conta bancária atribuída ao presidente Lula é verdadeira. Também não diz que é falsa, por não dispor de meios suficientes para fazê-lo 7) Para concluir, Veja reafirma seu compromisso com os leitores e com o Brasil de prosseguir em sua tarefa de fiscalizar o poder em todas as suas esferas, a fim de impedir que 'sofisticadas organizações criminosas', para usar das palavras do procurador-geral da República, continuem a corroer a democracia brasileira."
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