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O que disse o caseiro

Congresso em Foco

17/3/2006 | Atualizado às 9:39

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O depoimento do caseiro Francenildo Santos foi antecedido por uma longa discussão entre governistas e integrantes da oposição. Os aliados de Palocci queriam que a sessão fosse reservada, apenas com a participação de senadores. Quando tudo parecia encaminhado para um acordo, a informação de que o senador Tião Viana (PT-AC) havia pedido ao STF a suspensão do depoimento irritou o presidente da comissão, Efraim Morais (PFL-PB), que determinou o início dos trabalhos.

Os senadores, então, pediram a Nildo que não abordasse fatos relacionados à vida privada de Palocci. O caseiro não atendeu ao pedido. Contou que o ministro ia à casa se encontrar com "meninas", garotas de programa que freqüentavam a mansão. "Era sempre a menina que ficava lá com ele. O Ademirson (Ariosvaldo da Silva, secretário particular do ministro) ou o motorista deixavam ela lá e saíam."

Reafirmou que conversou com Palocci só uma vez pelo interfone. Disse que ele ia à casa quase sempre sozinho, entre as 18h30 e as 19h. Segundo o caseiro, quase sempre havia "uma menina" à espera do ministro, que costumava deixar o local por volta das 22h. Relatou, porém, que numa tarde chegou a servi-lo enquanto jogava tênis na casa. "Levei vinho e Red Bull (bebida energética)."

Para o caseiro, o ministro da Fazenda era amigo, sim, de Rogério Buratti e de Vladimir Poleto, ao contrário do que disse Palocci à CPI. "Ave-maria, se não era amigo, era o quê?", afirmou o caseiro, no início do seu depoimento. Francenildo afirmou que Palocci, com quem disse ter falado uma vez por telefone, era tratado como chefe pelos seus ex-assessores.

Nildo disse que soube de um desentendimento entre Buratti e Palocci através do motorista. "Ouvi do motorista que eles tinham brigado. Foi por causa de mulher." Ele reafirmou ainda ter acompanhado uma vez Francisco das Chagas até o estacionamento do Ministério da Fazenda, onde foi entregue um pacote de dinheiro para Ademirson.

"Na primeira vez (em que viu Palocci) o doutor Ademirson levou ele. Quando o carro chegou, vi ele (o ministro) saindo. No outro dia, comentei com o Francisco (Chagas da Costa, motorista que trabalhava para o grupo na casa): "O chefe é o Palocci, né?'".

Nildo contou que recebia ordens de Barquete, Buratti e Ademirson. O pagamento, segundo ele, era feito por Poleto. "Ele é quem dava salário. Era pago em dinheiro.Trazia numa maleta."

Ele confirmou que Poleto volta e meia andava com malas abarrotadas de dinheiro. Segundo ele, a grana vinha de Ribeirão Preto e servia para pagar os funcionários e realizar as compras da mansão. Em uma das vezes, teria recebido o seu salário da própria Leão Leão, empresa acusada de pagar propina na gestão de Palocci à frente da prefeitura. O depoente, contudo, ressalvou que jamais presenciou reuniões de negócios lá. "Nunca vi", disse. "Os negócios eram sempre à tarde e as festas, à noite".

O caseiro disse que decidiu depor logo após o motorista Francisco das Chagas ter dito que viajara para São Paulo pegar dinheiro. "É mentira! Me senti ofendido", revelou, ao ressaltar que, por isso, decidira contar a verdade.

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