PSDB paulista diz que PT sofre de esquizofrenia
Congresso em Foco
13/12/2005 17:01
A-A+
O diretório estadual do PSDB em São Paulo divulgou hoje nota em que acusa o PT de ser um partido "esquizofrênico". Os tucanos fazem referência à resolução aprovada pelo PT, no último sábado, em que os membros da Executiva Nacional do partido criticaram a política econômica do governo Lula.
"O Diretório Nacional do PT quer ser oposição e situação ao mesmo tempo, quando apresenta conclusões críticas à política econômica, de juros altos e de baixos investimentos em todo o país", acusam os tucanos. O teor da nota indica que o PSDB faz uma confusão entre esquizofrenia, doença na qual o paciente é acometido por delírios e alucinações, e a dupla personalidade, outra doença de fundo psicológico.
Em clima eleitoral, o PSDB também desafiou o PT a comparar os governos Geraldo Alckmin (estadual) e José Serra (do município de São Paulo) com os feitos do governo Lula. O desafio foi lançado depois que a Executiva Nacional do PT criticou as políticas públicas executadas pelos governos do PSDB, tanto em nível municipal quanto estadual.
A seguir, a íntegra da nota do PSDB paulista:
"As últimas manifestações do PT e dos seus membros merecem os imediatos esclarecimentos do PSDB de São Paulo, a bem da verdade:
1. Com falta de identidade e acometido de esquizofrenia política, o Diretório Nacional do PT quer ser oposição e situação ao mesmo tempo, quando apresenta conclusões críticas à política econômica, de juros altos e de baixos investimentos em todo o país. Esse diagnóstico vem sendo apontado há muito tempo pelo PSDB, setores produtivos, especialistas em economia e sociedade em geral ao Governo Lula. Essa estratégia desesperada para se manter no poder, a qualquer preço, não merece crédito.
2. O Brasil está perdendo a oportunidade oferecida pela conjuntura internacional, extremamente favorável, de ingressar num ciclo duradouro de prosperidade, capaz de resgatar seu passivo social, ampliar investimentos e reduzir muito o desemprego, que persiste em torno de 11% da população economicamente ativa.
3. Como se não bastasse o estelionato eleitoral praticado em 2002, com o não-cumprimento de expressiva maioria de suas promessas de campanha, e o espetáculo da corrupção, envolvendo figuras importantes do PT e de seus aliados, causa-nos indignação a tentativa de desviar o foco principal das investigações do mensalão, caixa dois e uso de dinheiro público em transações com patrocinadores eleitorais de 2002 e 2004.
4. Sobre as críticas desferidas contra as políticas públicas executadas pelos governos do PSDB, na Capital e no Estado de São Paulo, nos setores da segurança pública, saúde e educação, desafiamos o PT à comparação dos governos Geraldo Alckmin e José Serra com os feitos do Governo Lula, que deixa livre de policiamento as fronteiras, não repassa os recursos do Fundo Nacional de Segurança, não investe mais e melhor na saúde e na educação, que foram reorganizados e bem estruturados pelos governos tucanos nos níveis federal e estadual desde 1995.
5. O PSDB de São Paulo conclui que o PT não tem autoridade moral para governar e para falar, principalmente quando tenta qualificar de golpista o conteúdo das críticas da oposição, que tem sido responsável e construtiva para devolver o Brasil a um governo sério e competente.
São Paulo, 12 de dezembro de 2005.
DIRETÓRIO ESTADUAL DO PSDB DE SÃO PAULO".
"O Diretório Nacional do PT quer ser oposição e situação ao mesmo tempo, quando apresenta conclusões críticas à política econômica, de juros altos e de baixos investimentos em todo o país", acusam os tucanos. O teor da nota indica que o PSDB faz uma confusão entre esquizofrenia, doença na qual o paciente é acometido por delírios e alucinações, e a dupla personalidade, outra doença de fundo psicológico.
Em clima eleitoral, o PSDB também desafiou o PT a comparar os governos Geraldo Alckmin (estadual) e José Serra (do município de São Paulo) com os feitos do governo Lula. O desafio foi lançado depois que a Executiva Nacional do PT criticou as políticas públicas executadas pelos governos do PSDB, tanto em nível municipal quanto estadual.
A seguir, a íntegra da nota do PSDB paulista:
"As últimas manifestações do PT e dos seus membros merecem os imediatos esclarecimentos do PSDB de São Paulo, a bem da verdade:
1. Com falta de identidade e acometido de esquizofrenia política, o Diretório Nacional do PT quer ser oposição e situação ao mesmo tempo, quando apresenta conclusões críticas à política econômica, de juros altos e de baixos investimentos em todo o país. Esse diagnóstico vem sendo apontado há muito tempo pelo PSDB, setores produtivos, especialistas em economia e sociedade em geral ao Governo Lula. Essa estratégia desesperada para se manter no poder, a qualquer preço, não merece crédito.
2. O Brasil está perdendo a oportunidade oferecida pela conjuntura internacional, extremamente favorável, de ingressar num ciclo duradouro de prosperidade, capaz de resgatar seu passivo social, ampliar investimentos e reduzir muito o desemprego, que persiste em torno de 11% da população economicamente ativa.
3. Como se não bastasse o estelionato eleitoral praticado em 2002, com o não-cumprimento de expressiva maioria de suas promessas de campanha, e o espetáculo da corrupção, envolvendo figuras importantes do PT e de seus aliados, causa-nos indignação a tentativa de desviar o foco principal das investigações do mensalão, caixa dois e uso de dinheiro público em transações com patrocinadores eleitorais de 2002 e 2004.
4. Sobre as críticas desferidas contra as políticas públicas executadas pelos governos do PSDB, na Capital e no Estado de São Paulo, nos setores da segurança pública, saúde e educação, desafiamos o PT à comparação dos governos Geraldo Alckmin e José Serra com os feitos do Governo Lula, que deixa livre de policiamento as fronteiras, não repassa os recursos do Fundo Nacional de Segurança, não investe mais e melhor na saúde e na educação, que foram reorganizados e bem estruturados pelos governos tucanos nos níveis federal e estadual desde 1995.
5. O PSDB de São Paulo conclui que o PT não tem autoridade moral para governar e para falar, principalmente quando tenta qualificar de golpista o conteúdo das críticas da oposição, que tem sido responsável e construtiva para devolver o Brasil a um governo sério e competente.
São Paulo, 12 de dezembro de 2005.
DIRETÓRIO ESTADUAL DO PSDB DE SÃO PAULO".
