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Lula não recomendou renúncias, dizem petistas

Congresso em Foco

7/10/2005 | Atualizado 10/10/2005 às 10:06

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os membros da bancada do PT na Câmara passaram mais de quatro horas reunidos no Palácio do Planalto para discutir a atuação dos parlamentares dentro do Congresso. Embora não fosse o tema principal do encontro, Lula comentou rapidamente a respeito os deputados petistas envolvidos no esquema do mensalão, que podem ser cassados pelo Conselho de Ética.



Segundo petistas que estiveram na reunião, o presidente se solidarizou com os correligionários e não recomendou a nenhum deles que abrisse mão dos mandatos. Os processos contra os parlamentares, acusados pelas CPIs dos Correios e do Mensalão de se beneficiarem dos recursos do mensalão, podem ser abertos na próxima terça-feira (11), caso a Mesa Diretora da Câmara recomende.



Até lá, os acusados podem renunciar aos mandatos e preservar seus direitos políticos. Depois de iniciadas as investigações, são obrigados a enfrentar o processo e podem ficar inelegíveis até 2015, em caso de condenação. Foram 16 os parlamentares listados pelas CPIs. Entre os petistas estão José Dirceu (SP), Paulo Rocha (PA), Professor Luizinho (SP), João Paulo Cunha (SP), João Magno (MG), Josías Gomes (BA) e José Mentor (SP). De todos esses, apenas Magno não participou do encontro.



Quando chegaram à reunião, petistas cassáveis disseram que não pretendem apelar para a estratégia da renúncia. "Eu não cogito renunciar. Quero saber primeiro sobre minhas acusações", disse José Mentor. "Não vou renunciar", afirmou Luizinho.



Paulo Rocha disse que "ainda é cedo" para dizer se enfrenta o processo. O deputado afirmou que espera a definição sobre a tramitação do caso para tomar uma decisão, mas defende-se. Disse que não quebrou o decoro parlamentar porque, segundo ele, fazer caixa dois não é crime.



O PT teria proposto um acordo com os cassáveis para garantir espaço na legenda para as próximas eleições. Em troca, eles renunciariam aos mandatos, o que poderia diminuir o desgaste do partido e, por tabela, do governo na Câmara. Porém, a ala mais radical é contra a manobra.



Cerca de 50 pessoas participaram da reunião. Também estiveram no encontro os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Casa Civil, Dilma Roussef, e de Relações Institucionais, Jacques Wagner, além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O objetivo da reunião era traçar metas para o próximo ano, começar a definir os quadros partidários para as eleições de 2006 e discutir a política econômica.



Os petistas fizeram um balanço positivo da eleição do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) para a presidência da Casa e avaliaram que o governo retomou o fôlego para manter a base aliada unida. Segundo o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), o presidente Lula pediu que os parlamentares mantivessem a unidade da bancada e intensificassem a ofensiva política.



Lula pretende fazer reuniões semelhantes com as bancadas de outros partidos da base. A idéia é aproximar o governo dos parlamentares e dar fim a uma antiga e pertinente reclamação dos aliados e, inclusive, do PT. "Esse encontro resgata uma das coisas que a bancada sempre defendeu, que é o debate com o governo" disse o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), ao chegar ao Palácio do Planalto.
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