O senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da CPI dos Correios, adiou para terça-feira (11) o anúncio das empresas de auditoria que vão auxiliar os trabalhos da comissão. Três empresas serão escolhidas: uma para analisar os fundos de pensão, suspeitos de terem abastecido as contas do empresário Marcos Valério, e duas para rastrear os recursos enviado ao exterior dos envolvidos no escândalo. O anúncio estava previsto para hoje.
Delcídio e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), sub-relator de movimentações financeiras da CPI, reuniram-se com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) na manhã de hoje. Eles acertaram que a análise dos contratos dos Correios e de seguradoras continuarão a cargo dos técnicos do TCU cedidos à CPI. Alguns técnicos chegaram a pedir o afastamento dos trabalhos, insatisfeitos com a contratação das auditorias.
A CPI foi criticada pela contratação das empresas de auditoria, dado o alto custo desses serviços, mas o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), assegurou que a Casa tem como bancar a despesa. Calheiros disponibilizou cinco consultores do Senado para cada CPI e uma área na biblioteca para o trabalho de análise dos documentos.