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Congresso em Foco
18/3/2006 2:25
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros passaram o dia de ontem elogiando o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, alvo de intenso bombardeio político nesta semana, especialmente depois do desmentido do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Apesar disso, Lula - e os principais ministros - preferiram apoiar Palocci.
Lula pediu ontem à oposição que, "pelo amor de Deus, permita que ele conclua o seu mandato até o final". "Não atrapalhem, porque quem irá perder com isso é o povo trabalhador desse País", declarou o presidente, durante visita às obras do porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
"Quero que as pessoas aprendam a gostar desse País e do povo brasileiro, não precisa gostar do presidente ou do ministro da Fazenda. Se o Brasil estiver bem, todo mundo vai estar bem", afirmou.
Segundo Lula, agora essas pessoas resolveram mexer com a economia brasileira. "Só posso entender que eles não querem que a gente chegue até o final do ano. Afinal, destruir é muito mais fácil do que construir. É que nem futebol: tem um time que quer marcar gol e outro que não quer que você marque."
"Não podemos deixar de fazer as coisas porque tem gente que não está gostando. O que me importa é que no dia 31 de dezembro que o povo compare o que eu fiz e o que outros governos fizeram", disse.
Messiânico, o presidente afirmou que foi difícil consertar o Brasil do jeito que ele pegou. "Se não fosse Deus e vocês, nós não agüentaríamos". E prestigiou mais uma vez o titular da Fazenda: "Devo muito também a um homem chamado Antônio Palocci. Ele não é economista, mas ganhou notoriedade no mundo inteiro por sua sobriedade."
Leia os principais depoimentos:
Guido Mantega, presidente do BNDES
"Não vejo possibilidade de o ministro sair"
"Confio no ministro Palocci, ele é um dos responsáveis por este sucesso que estamos vendo na economia e não é o caso de enfraquecê-lo"
"O investidor não está dando muita atenção a fofoca política", afirmou.
Paulo Bernardo, ministro do Planejamento
"Eles (a oposição) estão dando mostras de que vão fazer de tudo para ganhar a eleição. Se for preciso desestabilizar a economia, eles vão fazer"
"Naquela época (durante a eleição de 2002), eles criaram o tal do risco Lula para atemorizar a população e os empresários"
"Os ataques agora ao ministro Palocci representam uma tentativa de minar o quadro político e econômico do país extremamente favorável. Mas eles não vão conseguir"
Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça
"O ministro merece a confiança de todo o governo e da sociedade"
"O que a vida pregressa do Palocci tem a ver com a CPI? O que isso tem a ver com o fato determinado que levou o Supremo Tribunal Federal a permitir a criação da CPI?"
Delfim Netto, deputado (PMDB-SP) e ex-ministro da Fazenda
"Se Lula ceder e demitir o ministro Antonio Palocci, será o próximo alvo"
"Estou convencido de que isso é uma patifaria. No máximo, o ministro pode ter cometido um pecado venial, mas não capital"
Temas
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