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Referendo: diferença final do "não" foi de quase 26 milhões de votos

Congresso em Foco

24/10/2005 | Atualizado 25/10/2005 às 10:16

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou, no início desta tarde, ter encerrado a contagem dos votos válidos do referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo de ontem. Segundo o TSE, a vantagem do "não", que obteve 63,94% dos votos válidos, contra o "sim", com 36,06%, correspondeu a quase 26 milhões de votos apurados - uma diferença percentual de 27,88%.



Embora ainda restem urnas a serem apuradas no Estado do Acre, o TSE considerou oficialmente, às 14h, ter apurado 100% dos votos. O referendo consultou os eleitores, que rejeitaram a proibição da venda de armas de fogo e munição no país.



Pouco mais de 1,6 milhão dos votantes anularam sua escolha (1,68% do total) e outros 1,4 milhão de eleitores votaram em branco (1,39%). O índice de abstenção superou às expectativas do TSE: 26,6 milhões de eleitores não compareceram às urnas, o que representa 21,85% do total. O tribunal esperava que apenas 15% dos 122 milhões de eleitores deixassem de comparecer às urnas.



As maiores vitórias

O "sim" perdeu nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Porém, a margem de derrota dos que queriam proibir o comércio de armas oscilou de acordo com as regiões do país. Nas regiões Sul e Norte, o "não" venceu com ampla margem de votos. No Acre, por exemplo, o "não" teve 83,74% dos votos válidos, enquanto o "Sim" teve os 16,26% restantes.



A mesma disparidade se repetiu no restante da região Norte: no Amapá (73,48% a 26,52%), no Amazonas (69,16% a 30,84%), no Pará (67,12% a 32,88%), em Rondônia (78,28% a 21,72%), em Roraima (85% a 15%) e no Tocantins (75,99% a 24,01%).



Na região Sul, a vitória mais emblemática foi no Rio Grande do Sul, estado onde está a sede da Taurus, uma fábrica de armas. Lá, 86,83% dos votos válidos foram para o "não" e os 13,17% restantes ficaram com a proibição. Em Santa Catarina (76,64% a 23,36%) e no Paraná (73,15% a 26,85%) a derrota do "sim" também foi grande.



Exceto no Distrito Federal, a votação no Centro-Oeste seguiu a proporção de sete "não" para cada três "sim": em Goiás (67,90% a 32,10%), no Mato Grosso (76,89% a 23,11%) e no Mato Grosso do Sul (73,33% a 26,67%). No DF, a vitória do "não" foi muito apertada: 56,83% contra 43,17%.



Na região Sudeste, a disparidade entre os votos contrários e favoráveis à proibição do comércio de armas foi um pouco menor do que no Centro-Oeste. Mas o predomínio do "não" segue a tendência nacional. Em São Paulo, foi 59,55% votos para o "não" contra 40,45%, para o "sim". Já no Rio de Janeiro, 61,89% a 38,11%; no Espírito Santo, 56,38% a 43,62% (um dos mais acirrados placares); e Minas Gerais, 61,28% a 38,72%.



A região Nordeste foi onde o "sim" teve melhor desempenho. Em Pernambuco, o "não" ganhou por apenas nove pontos percentuais de diferença: 54,49% a 45,51%. Quase a mesma diferença se repetiu em Alagoas, onde o "não" teve 54,86% e o "sim", 45,14%, e no Ceará, onde o placar final ficou em 54,70% a 45,30%.



Na Bahia, foram somente 11 pontos de vantagem para os eleitores que votaram no "não": 55,45% a 44,55%. No Maranhão (61,13% a 38,87%), na Paraíba (63,14% a 36,86%), no Piauí (62,91% a 37,09%), no Rio Grande do Norte (61,98% a 38,02%) e em Sergipe (62,88% a 37,12%), porém, a diferença foi bem maior.
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