Depois da divulgação de relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que aponta interferência indevida da Secretaria de Comunicação de Governo (Secom) na licitação realizada em 2003 pelos Correios, e do subseqüente ataque ao relatório feito por Luiz Gushiken, chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e ex-ministro-chefe da Secom, a briga entre os órgãos públicos partiu para a terceira rodada.
O presidente da União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Fernando Antunes, saiu em defesa da CGU. "As tristes declarações são despropositadas", afirmou ele em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
"Os técnicos fazem um trabalho sério e a CGU não está a serviço de grupos políticos. Não trabalha para o governo do PT para que o ex-ministro possa chamar sua atenção. A Controladoria serve ao Estado", disse. "Os trabalhos de auditoria e fiscalização sempre desagradam a grupos de poder, acostumados a fazer o que bem entendem".