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Governo indica militar para liderar extinção da "estatal do chip"

Congresso em Foco

12/2/2021 | Atualizado às 19:52

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Protesto de servidores em dezembro contra a extinção do Ceitec, em Porto Alegre[fotografo]Divulgação[/fotografo]

Protesto de servidores em dezembro contra a extinção do Ceitec, em Porto Alegre[fotografo]Divulgação[/fotografo]
O governo federal conseguiu derrubar uma liminar da Justiça Federal do Rio Grande do Sul que impedia a realização de uma assembleia geral extraordinária para dar continuidade à extinção do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). O oficial da reserva da Marinha Abílio Eustáquio de Andrade Neto foi escolhido nesta quinta-feira (11) para comandar as atividades de diluição da chamada "estatal do chip". O militar terá 30 dias para apresentar um plano de trabalho ao Ministério da Economia, com o cronograma de atividades da liquidação, prazo de execução e a previsão de recursos financeiros e orçamentários para a realização das atividades. Abílio já atuou na liquidação de outra estatal, a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg). Sediado em Porto Alegre, o Ceitec produz semicondutores, etiquetas eletrônicas, sensores e é a única empresa da América Latina capaz de fabricar chip no Vale do Silício. Atualmente, a empresa tem 170 funcionários concursados e outros dez comissionados, sem contar os terceirizados. Com a extinção, o governo deve criar uma organização social sem fins lucrativos do tipo Sistema S, à princípio bancada pelo Estado, para incorporar a tecnologia e as 44 patentes criadas pela "estatal do chip". Em nota, o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) - braço do governo federal responsável por concessões e privatizações - afirma que a razão para a dissolução do Ceitec é o prejuízo dado pela empresa aos cofres públicos, argumento também utilizado pelo ex-secretário de desestatização do Ministério da Economia Salim Mattar, no ano passado. "A demanda pelos produtos desenvolvidos pelo Ceitec não atingiu as projeções da companhia, e, entre 2010 e 2018, o Tesouro Nacional precisou repassar cerca de R$ 600 milhões à empresa a fim de cobrir os seus custos. Mesmo com o recebimento de recursos públicos, a companhia registrou prejuízo acumulado, no mesmo período, de R$ 160 milhões", diz o PPI. De acordo com o porta-voz da associação dos trabalhadores da estatal (Acceitec), Julio Leão, a empresa "ainda está no negativo, mas a cada ano diminui a dependência financeira do Estado. Quando focou em vender para a indústria privada, passou a faturar", diz. Em 2020, a empresa atingiu a marca de R$ 15,4 milhões em vendas. Segundo o PPI, "As atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação até então a cargo do Ceitec devem continuar, tendo em vista as políticas públicas relacionadas à pesquisa de longo prazo da cadeia de semicondutores e microeletrônica. Por esse motivo, foi determinada a publicização destas atividades, que envolve sua transferência para organização social (OS) qualificada por meio de procedimento de chamamento público". Extinção A extinção do Ceitec foi decretada por Jair Bolsonaro em dezembro de 2020. No entanto, a Acceitec alega que o rito do processo de dissolução não foi respeitado pelo governo federal, já que há duas decisões da Justiça Federal (confira aqui e aqui) que impedem a extinção da empresa sem um relatório prévio do Tribunal de Contas da União (TCU). O tribunal, por sua vez, afirma que "ainda não há deliberações" e que "não há previsão para que o processo seja apreciado pelo plenário". Em paralelo, o PDT ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da privatização do Ceitec e de outras cinco empresas. Neste processo, diz Julio, consta documento da Casa Civil afirmando ser preciso aguardar decisão do TCU para andamento da desestatização. Essa semana o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, que não é necessária lei específica para a privatização ou a extinção de empresas estatais. A decisão, contra a ação do PDT, abre caminho para a venda do Ceitec e outras estatais. Na prática, o STF tira a autonomia do Congresso para decidir quais estatais devem ser extintas ou privatizadas, bastando, assim, um decreto específico do Executivo. (Confira decisão na íntegra aqui) > Servidores denunciam irregularidades na extinção da "estatal do chip"
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Jair Bolsonaro Tribunal de Contas da União Salim Mattar Julio Leão Ceitec Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada Acceitec Justiça Federal do Rio Grande do Sul Abílio Eustáquio de Andrade Neto

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