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Senado aprova MP que permite redução de salário e suspensão de contrato

Congresso em Foco

16/6/2020 | Atualizado às 22:24

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Sessão remota do Plenário do Senado Federal. [fotografo]Leopoldo Silva/Agência Senado[/fotografo]

Sessão remota do Plenário do Senado Federal. [fotografo]Leopoldo Silva/Agência Senado[/fotografo]
O Senado aprovou nesta terça-feira (16), por 75 votos favoráveis e nenhum contrário, a Medida Provisória 936/2020, que permite suspensão de contrato de trabalho e redução de salário. O texto segue para sanção presidencial. A versão final do texto excluiu uma mudança que aumentaria a carga horária dos bancários de 30 para 40 horas semanais. A retirada desse trecho foi aprovada por 46 votos favoráveis e 30 contrários. O relator, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), fez outras duas mudanças de redação no texto vindo da Câmara. Uma foi para garantir acordos coletivos de sindicatos de bancários e outra para dar maior segurança jurídica para a aplicação dos juros em caso de condenação judicial trabalhista. O texto original do governo determinou que a suspensão de contrato valeria por 60 dias e a redução de salário por 90 dias. O relator na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) modificou o texto e incluiu a possibilidade, se o governo assim decidir, de prorrogar o prazo de suspensão de contrato até o final do período de calamidade pública, ou seja, até dia 31 de dezembro deste ano. Orlando também prorrogou por mais um ano as desonerações fiscais em empresas intensivas de mão de obra. Inicialmente o deputado do PCdoB queria prorrogar por dois anos, mas acordo com a equipe econômica do governo federal, que queria conter a perda da arrecadação, baixou para um ano. > Guedes responsabiliza líder do governo por atraso em socorro a estados O parecer (íntegra) do relator no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), foi pela aprovação do texto da Câmara, com duas emendas de redação. Cardoso alterou o trecho relativo à composição dos juros em caso de condenação judicial trabalhista por considerar que esse ajuste no texto do relator da Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), confere maior segurança jurídica. Outra mudança é a garantia de acordos coletivos de sindicatos de bancários. O relator trocou a expressão "por força de lei" por "tem prevalência sobre a lei". > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país
Entenda as mudanças da medida
Pelas novas regras da medida, o empregador poderá cortar em até 70% jornadas e salários. O texto prevê um escalonamento para a redução de salários e jornada de trabalho: em 25%, 50% e 70%. O empregado que for afetado pela suspensão receberá do governo o percentual equivalente do que receberia de seguro-desemprego caso fosse demitido. No caso de trabalhadores que tiverem os contratos totalmente suspensos, o governo vai pagar 100% do valor que receberiam do seguro-desemprego, ou seja, até  R$ 1813,03. A suspensão total de salários e jornadas é válida somente para empresas cujos rendimentos forem de até R$ 4,8 milhões. Instituições financeiras que lucrarem mais do que isso poderão fazer até 70% de corte. Também está previsto um período de estabilidade após a suspensão na qual o trabalhador não poderá ser demitido. Esse intervalo de tempo será igual ao período pelo qual o funcionário passou afastado. Se o trabalhador for demitido após a suspensão de contrato, ele receberá normalmente o valor do seguro-desemprego, sem descontos. A compensação que recebeu com valor equivalente ao benefício não será uma antecipação. Demais projetos O Senado também aprovou nesta terça o projeto de lei que permite usar fundos de assistência social para atender famílias de baixa renda durante situação de calamidade. Como o texto foi modificado pelos senadores, a matéria retorna para mais uma análise da Câmara. Os senadores aprovaram também a lei que regulamenta medidas para prevenção da covid-19 nos territórios indígenas e quilombolas. A matéria segue para sanção presidencial. >Centrão impede derrota do governo e derruba mudança em MP que custaria R$ 22 bi
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