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Toffoli revoga prisão do ex-ministro Paulo Bernardo

29/6/2016
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Ex-ministro foi preso no âmbito da Operação Custo Brasil, na semana passada
[caption id="attachment_249606" align="alignright" width="300" caption="Ex-ministro foi preso no âmbito da Operação Custo Brasil, na semana passada"][fotografo]MarceloCamargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta quarta-feira (29) a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, preso na última quinta-feira pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal, um dos mais recentes desdobramentos do Lava Jato. Toffoli, porém, recusou o pedido da defesa para que o caso fosse encaminhado da Justiça Federal de São Paulo para a Suprema Corte – onde a esposa de Paulo Bernado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), por ter direito a foro privilegiado também é investigada por suspeita de caixa dois a partir de dinheiro desviado da Petrobras. Em seu despacho, o ministro do STF afirmou que houve um "flagrante constrangimento ilegal" na prisão do ex-ministro. Toffoli afirmou que a decisão de mandar prender o ex-ministro petista se baseia, "de modo frágil", na conclusão de que Paulo Bernardo ""poderia interferir na produção de provas". Veja a íntegra da decisão de Dias Toffoli
Em nota, os advogados de defesa de Paulo Bernardo afirmaram que a decisão de Toffoli "deixou claro que os fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais [para a prisão] não estavam presentes".
Gleisi Hoffmann, que participava da reunião da Comissão de Impeachment no momento que o STF decidiu soltar seu marido, leu o despacho para os colegas. "Sabíamos que não tinha base nenhuma para esta prisão acontecer. Nunca nos recusamos a responder nada, mas não podemos admitir que a Justiça não seja seguida e que a decisão não seja respeitada", comentou a senadora após a leitura. Leia abaixo nota divulgada pelos advogados de Paulo Bernardo: “A decisão do Ministro Dias Toffoli, acolhendo pedido da defesa técnica, desconstruiu todos os fundamentos da prisão de Paulo Bernardo. Deixou claro que os fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais não estavam presentes. Rodrigo Mudrovitsch, Juliano Breda e Verônica Sterman” Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Paulo Bernardo
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