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Novo governo
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Lucas Neiva
13/12/2022 8:40
No próximo sábado (17), a executiva nacional do Psol decidirá formalmente se fará ou não parte do governo Lula (PT). Apesar de ter apoiado sua campanha presidencial, o partido, que terá 12 deputados em 2023, não garante a composição. Em entrevistas ao jornal Folha de S. Paulo, a líder de sua bancada na Câmara, deputada Sâmia Bomfim (SP), declarou já haver maioria na executiva para adotar uma postura independente no próximo exercício, sem fazer oposição mas também sem se comprometer com o novo governo.
O Psol, porém, é federado com a Rede, partido cujos quadros estão envolvidos em peso na nova gestão. O senador Randolfe Rodrigues (AP) foi um dos coordenadores da campanha eleitoral de Lula, e a deputada eleita Marina Silva (SP), fundadora da sigla, é um dos nomes cotados para assumir o Ministério do Meio Ambiente, tendo inclusive acompanhado o presidente eleito em sua viagem ao Egito para a COP27.
Pela regra definida para a formação de federações partidárias, a Rede e o Psol terão de se comportar pelos próximos quatro anos como se fossem um único partido. Por isso, a possibilidade de a diferença de posição sobre o governo eleito poder gerar conflito. Apesar do estatuto dessa união permitir que um componha o governo e outro não, restarão questões práticas ainda não discutidas entre os dois: por serem federados, os dois terão uma única orientação ao discutir projetos no Legislativo, um único voto durante as votações simbólicas (frequentemente usadas em comissões e na apreciação de destaques), e farão parte de um único bloco parlamentar. Assim, se a federação, por exemplo, fechar questão quanto ao apoio a um projeto do governo, os dois partidos precisarão votar da mesma forma.
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