Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Réu, Bolsonaro ataca Moraes e defende anistia para "pacificar o país"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

TENTATIVA DE GOLPE

Réu, Bolsonaro ataca Moraes e defende anistia para "pacificar o país"

No primeiro pronunciamento após virar réu no Supremo, ex-presidente alegou inocência e atacou ministro.

Congresso em Foco

26/3/2025 | Atualizado às 15:14

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a negar participação em uma trama golpista para continuar no poder. No primeiro pronunciamento após virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe, Bolsonaro disse que a decisão dos ministros é fruto da "criatividade de alguns". Ele voltou a criticar o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes. "Ele [Moraes] bota o que ele quer lá, por isso que os inquéritos dele são secretos", declarou. 

Bolsonaro também defendeu a aprovação de anistia política para "passar uma borracha" no caso e "pacificar" o país. O pronunciamento foi no Senado, de onde acompanhou, no gabinete do filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ao julgamento desta quarta-feira (26).

Bolsonaro se pronunciou no Senado logo após virar réu no Supremo

Bolsonaro se pronunciou no Senado logo após virar réu no SupremoPedro Ladeira/Folhapress

Nessa terça, o ex-presidente assistiu às sessões da Primeira Turma sentado ao lado dos advogados dos acusados. "Ontem fui ao Supremo, foi uma decisão de última hora. Hoje resolvi não ir, motivo: obviamente sabia o que ia acontecer", justificou. "Parece que eles têm algo pessoal contra mim, e as acusações são muito graves e infundadas", acrescentou.

  • Tentativa de golpe: a corrida de obstáculos para a anistia

Bolsonaro afirmou que, se tivesse a intenção de impedir a posse de Lula, teria negado o pedido do presidente Lula para nomear os comandantes das Forças Armadas antes da posse. O ex-presidente declarou que, no dia 2 de novembro de 2022, fez um pronunciamento à nação em que pediu a caminhoneiros que bloquearam as rodovias em protesto contra a eleição de Lula. 

"Eu não tinha intenção nenhuma em parar o Brasil, criar o caos", disse. "Não convoquei os conselhos da república, nem atos preparatórios houve para isso. Se é que você trabalhar com o dispositivo constitucional, é sinal de golpe. Golpe não tem lei, não tem norma", declarou.

"Muita pressa"

Antes de falar, Bolsonaro reclamou, no X, da "pressa" com que o Supremo tem conduzido o processo contra ele. "Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos dez vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato", escreveu, reproduzindo levantamento da Folha de S.Paulo.

- Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato.

- E o motivo? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a. pic.twitter.com/JadGJP6FBR

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 26, 2025

Cinco a zero

O ex-presidente se tornou réu por tentativa de golpe de Estado, por decisão unânime dos cinco ministros da Primeira Turma do STF. Votaram pelo recebimento da denúncia contra ele e outros sete aliados os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Em seu voto, Moraes sustentou que há elementos "mais do que suficientes" de que Bolsonaro tinha conhecimento da "minuta do golpe" e que se articulou, buscando apoio das Forças Armadas, para tentar se manter no poder depois de ter perdido as eleições.

"Não há dúvida que Bolsonaro tinha ciência e manuseou o documento, afirmou. Segundo, o documento foi encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. O relator ressaltou que os depoimentos dos comandantes das Forças Armadas indicam que Bolsonaro discutiu e alterou o documento. A intenção dele, no caso, será discutida no julgamento da ação penal, pontuou.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 107255, "context": "{\"articlekey\":107255}" }

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

4

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

5

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES