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ARTICULAÇÃO

Após demissão de Lupi, Bancada do PDT na Câmara rompe com o governo

Líder do partido na Câmara anuncia independência da bancada e critica falta de reciprocidade do Planalto.

Congresso em Foco

6/5/2025 15:58

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A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu romper com a base do governo federal. O anúncio foi feito nesta terça-feira (6) pelo líder da legenda na Casa, deputado Mário Heringer (PDT-MG), após reunião com os 17 parlamentares da sigla e a presença do presidente do partido, Carlos Lupi, que deixou o Ministério da Previdência na sexta-feira (2), em meio ao escândalo dos descontos indevidos no INSS.

Segundo Heringer, a relação com o Planalto já estava desgastada. "Esse problema de relacionamento com o governo já vem há muito tempo. A questão do INSS [...] foi, na verdade, mais um episódio", afirmou. Para ele, a demissão de Lupi representou "o pingo dágua que faltava".

Heringer diz que PDT seguirá caminho próprio, sem aderir à oposição, mas cobrando respeito.

Heringer diz que PDT seguirá caminho próprio, sem aderir à oposição, mas cobrando respeito.Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Posição de independência

Apesar do distanciamento, Heringer negou qualquer alinhamento com a oposição. "Nós não estamos escolhendo o outro lado, nós estamos escolhendo o nosso lado. [...] Não saímos e não dissemos que estamos na oposição por uma razão simples. A oposição que se apresenta hoje não é a oposição que nós tenhamos a mínima afinidade."

A mudança de postura pode impactar votações futuras na Câmara. Heringer sinalizou que o partido deixará de votar em bloco e permitirá posições divergentes. "A posição de independência nos dá exatamente o que a palavra indica e diz. Nós vamos fazer o que tivermos vontade e desejo de fazermos em benefício do nosso país."

Margem de negociação

O parlamentar também disse que a decisão pode ser revista, mas depende da atitude do Planalto. "As políticas do governo vão dizer para a gente se a gente pode ou não voltar. Não há ali uma condição sine qua non, [na qual] se me dá isso, eu volto."

Sobre a escolha de Wolney Queiroz para o lugar de Lupi no ministério, Heringer afirmou que o presidente Lula exerceu seu direito: "O dono da vaga é o presidente Lula. Isso é de todos os ministérios, ele fica com quem ele quiser. [...] A gente sabe o tamanho que a gente tem e a importância que a gente tem, e a importância que a gente tem é que não estava sendo reconhecida pelo governo."

Cansaço de Lupi

Carlos Lupi, segundo Heringer, "foi a pessoa mais atingida por esse problema" e teria decidido sair por cansaço: "Ele cansou, cansou dessa batalha e pediu para sair, porque é difícil você [...] da hora para outra virar ladrão de seis bilhões. Ninguém é, isso não fica no coração de ninguém bem."

A decisão da bancada ainda não foi submetida à executiva nacional, mas contou com a anuência de Lupi. Também não há uma posição firmada da bancada no Senado.

Histórico

Apesar da afinidade ideológica entre PT e PDT, esta não é a primeira vez em que o presidente Lula governa sem o amparo da bancada pedetista. As duas siglas também romperam em dezembro de 2003, no primeiro mandato de Lula.

O motivo da primeira ruptura foi de natureza ideológica: o fundador e então presidente do PDT, Leonel Brizola, era contrário à abordagem petista de composição com forças políticas de centro e centro-direita. Brizola avaliou que Lula estaria deixando de lado as bandeiras de seu espectro político e abraçando pautas liberais.

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