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ESPORTE
Congresso em Foco
16/5/2025 16:47
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (16) a convocação de novas eleições para a presidência da entidade. A medida ocorre um dia após a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues do cargo e anulou o acordo que havia sustentado sua gestão em 2022.
A Assembleia Geral Eleitoral está marcada para 25 de maio. O edital será publicado no sábado (17), com prazo de registro de chapas entre os dias 18 e 20. Além do novo presidente, serão escolhidos oito vice-presidentes e seis integrantes do Conselho Fiscal. O processo será conduzido por uma comissão eleitoral independente, conforme prevê o Estatuto da CBF e a Lei Pelé.
Ordem judicial
O afastamento de Ednaldo foi determinado pelo desembargador Gabriel Zéfiro. A decisão anulou o acordo firmado em 2022 entre a CBF e a Federação Mineira de Futebol, que permitiu a realização da eleição do dirigente. Laudos médicos e uma perícia indicaram que o ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, não teria condições cognitivas de assinar o documento à época.
Segundo o magistrado, a assinatura de Nunes não reflete uma manifestação de vontade livre e consciente, o que compromete a validade jurídica do acordo. Com a anulação, o tribunal considerou ilegítima a atual diretoria da entidade e determinou a convocação de eleições em até 30 dias úteis.
Com a decisão, Fernando Sarney, vice-presidente mais antigo da entidade, assumiu interinamente o comando da CBF. Ele ficará à frente do processo eleitoral até a posse da nova diretoria, eleita para o mandato de 2025 a 2029.
CBF recorre
Internamente rachada, a própria CBF recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão. A entidade afirma que a anulação do acordo fere determinação anterior do ministro Gilmar Mendes, que havia homologado o entendimento entre os dirigentes.
No recurso, a CBF alega que o Tribunal de Justiça do Rio não teria competência para rever o acordo e que a intervenção compromete a governança da entidade. Também pede que Sarney seja impedido de assumir a função de interventor, tendo em vista que ele próprio estaria contestando a eleição que o colocou como vice. No lugar, a defesa da entidade pede que Hélio Menezes assuma a posição.
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